sábado, 1 de agosto de 2009

Revitalizando áreas degradadas

...São onze horas da manhã. Sol a pino. Sem aviso, a neblina atravessa os pinheirais e o que parecia verão vira inverno. Essa estranha, mas bem-vinda, mudança repentina no tempo acontece todos os dias no Jardim dos Pinhais, um parque ecológico que fica na cidadezinha de Santo Antonio do Pinhal, a meio caminho de Campos do Jordão, SP. A névoa põe ainda mais magia nas árvores, arbustos, flores, fontes e riachos dos oito jardins que compõem o parque. Eles estão distribuídos pelos 1.200 metros de trilhas cuidadosamente pavimentadas. O traçado percorre os jardins. Com rampas suaves, a caminhada não exige do visitante nada além do senso de observação e sensibilidade para reconhecer que ali se pisa sobre uma terra onde a natureza é senhora absoluta. Se tiver o mínimo de curiosidade, haverá de querer saber como uma área de pastagem foi transformada em canteiros e bosques onde a flora brasileira está representada em toda sua exuberância..., Continue lendo

Comentário meu: esta aí um bom exemplo para os municípios olharem mais para as suas áreas degradadas, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.

Uma outra visão para a Amazônia

...Já há algumas décadas, dizia um diplomata, numa assembleia da ONU, que "cada vez que morre um velho chefe de um grupo étnico na África é como se desaparecesse uma biblioteca com todos os valiosos conhecimentos de uma cultura" - porque nelas, como nas nossas culturas indígenas que não têm linguagem escrita, o chefe é o que mais sabe, o que conhece a história do povo, seus costumes e tradições, seus conhecimentos sobre a natureza que os cerca. Imagine-se, então, a perda cultural sofrida pelo Brasil, onde só no século 20 desapareceram mais de cem línguas indígenas. E hoje, só na Amazônia, estão ameaçadas de extinção 21% das línguas, muitas delas faladas apenas por um número reduzido de pessoas (Agência Fapesp, 17/7). Por isso - concluiu um grupo de discussão na 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Manaus - é indispensável formular uma política linguística para o País, que esteja voltada também para a ciência, dadas as implicações para mais de 225 etnias, somente na Amazônia e nos Estados confinantes..., continue lendo

Novos números do desmatamento na Amazônia

A Amazônia perdeu em junho 150 quilômetros quadrados de florestas pelo corte raso, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), ferramenta usada pela não-governamental Imazon para medir a derrubada da maior floresta tropical do mundo. Ao ser comparada com o mesmo período de 2008, quando a supressão do bioma somou 612 quilômetros quadrados, a cifra representa queda de 75%. No entanto, o número pode estar subestimado, já que 42% do território da Amazônia Legal estava coberta por nuvens. Além disso, parte do Maranhão não foi analisada.
O estado campeão do desmatamento naquele mês foi o Pará, com 81% do total. Em seguida, com número bem menor, aparecem Rondônia (7%), Mato Grosso (7%), Amazonas (3%), Tocantins e Acre, com 1% cada. Os baixos números apresentados pelo Amazonas também podem ser consequência da alta cobertura de nuvens no período, já que metade do Estado estava encoberto.

Apesar de a área desmatada ser pequena, em comparação com junho de 2008, o SAD detectou aumento significativo de florestas degradadas (onde não há corte raso, mas a floresta está sendo progressivamente destruída), somando 661 quilômetros quadrados. O número é 207% maior do que a degradação registrada em maio de 2009, quando foram degradados 215 quilômetros quadrados. Nesta situação, o Mato Grosso está em primeiro lugar do ranking, com 84%. Pará vem em segundo, com 14% e o restante é dividido por Rondônia e Acre.

O imazon também divulgou o total de área desmatada em todo calendário do desmatamento. O total acumulado entre agosto de 2008 e junho de 2009 foi de 1.234 quilômetros quadrados, o que representa redução de 74% em relação ao calendário do ano anterior, quando foram derrubados 5.755 quilômetros quadrados. Nos 36 municípios críticos, foram contabilizados 667 quilômetros quadrados de corte raso, 76% a menos que o mesmo período de 2008 para tais cidades. Para ler o estudo do Imazon completo, clique aqui.

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