sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Imagens da China

Um levantamento de alguns meses do The Big Picture presenteia os internautas com imagens maravilhosas da China, um país de história milenar.

Um automóvel sem portas para enfrentar os engarrafamentos


Um ex-projetista da Fórmula 1 criou um carro ecológico que pode ser a solução para o congestionamento nas grandes cidades.

O veículo ocupa um terço do espaço de um carro convencional quando estacionado, é tão estreito que pode dividir uma mesma faixa de rua ou pista com outro automóvel e é construído à base de materiais reciclados.

Sua manufatura dispensa grande parte da maquinaria pesada usada pela indústria automobilística hoje e requer apenas 20% do capital necessário atualmente.

Herói dos amantes do automobilismo, Gordon Murray desenhou, entre outros, a McLaren dirigida por Ayrton Senna quando o brasileiro venceu seu primeiro campeonato na Fórmula 1.

Há seis anos, o projetista abandonou as corridas e, levando consigo a mesma equipe de engenheiros que trabalhava com ele na McLaren, saiu em busca de um novo desafio: construir o minúsculo T 25, um carro urbano que, ele espera, vai revolucionar a forma como automóveis são construídos hoje em dia.

Carro ecológico T 25
O carro de Murray é construído à base de fibra de vidro, garrafas de plástico recicladas e tubos ocos de aço. Ele utiliza um quinto dos materiais necessários para se construir um carro convencional.

O veículo leva três passageiros, pesa 575 kg, tem 240 cm de comprimento, 130 cm de largura e 160 cm de altura.

O T 25 alcança a velocidade máxima de 145 km/hora e deve custar em torno de US$ 9 mil.

Segundo seus idealizadores, um carro como esse teria o potencial de impedir engarrafamentos nas ruas e estradas do mundo, tendo em vista projeções de que o número de veículos no planeta deva atingir 2,5 bilhões por volta de 2020.

Ele também pode permitir que milhões de pessoas realizem seu sonho de ter um carro - mas consumindo menos recursos vitais para o planeta, como água, energia ou aço.

Carro sem portas
O objeto que concretiza a visão de Murray está guardado em um prédio modesto em uma região industrial em Surrey, no sudeste da Inglaterra.

O T 25 não tem portas. Para entrar nele, é preciso erguer a cabine do motorista.

Seguindo o padrão dos supercarros da Fórmula 1, o motorista se senta sozinho na parte dianteira do carro, no meio do veículo, com os dois assentos de passageiros localizados na parte traseira.


Também seguindo o modelo da F1, o T 25 é construído com materiais compósitos - e apenas os mais baratos.

Os painéis do corpo do carro e o monobloco (ou base) são reforçados com fibra de vidro, que custa muito menos do que a fibra de carbono, diz Murray.

"Algumas das fibras são (agrupadas em padrões) aleatórios, algumas são entrelaçadas e outras são unidirecionais - isso é mentalidade de Fórmula 1", disse Murray à BBC.

A estrutura está fixada em uma armação feita com um tubo de aço que "sozinho, não é forte o suficiente".
Murray explica, no entanto, que uma vez que o monobloco é colado ao tubo, em um processo similar à forma como as janelas de um carro são fixadas no corpo do veículo, ele se torna "tão resistente e seguro como um carro convencional".

Manufatura flexível
Segundo Murray, o processo de fabricação dos carros criados por sua equipe, batizado de iStream, é flexível e barato.

Ele dispensa as instalações gigantescas das fábricas convencionais e grande parte da maquinaria pesada e altamente poluidora, como as grandes prensas que fabricam componentes de aço e as soldadoras.

Para fazer qualquer modificação no tamanho da armação ou na forma e cor do corpo do carro, basta reescrever o software, explica Murray.

Ou seja, uma mesma linha de produção pode fabricar modelos diferentes em um único dia.

Dessa forma, a fábrica do futuro pode ser menor e mais barata, além de poluir menos.

Propriedade Intelectual
Gordon Murray explicou que o objetivo de sua equipe é projetar carros que, ele espera, sejam produzidos em massa muito em breve.

Além do modelo para três passageiros, Murray e sua equipe - composta por 30 engenheiros - estão secretamente desenvolvendo vários desenhos diferentes - veículos para dois, cinco e oito passageiros, além de um ônibus.

Ele enfatiza, no entanto, que seu objetivo não é fabricar os carros e, sim, mostrar ao mundo o que sua equipe é capaz de fazer.


"Sou conhecido como um projetista, minha equipe constitui uma empresa de engenharia, mas na verdade a essência do nosso negócio é propriedade intelectual."

"Quero vender tantas licenças iStream para tantas pessoas e para tantos carros diferentes quanto possível, no mundo inteiro", diz Murray.

Carro barato
O argumento final de Gordon Murray em favor de seu carro visionário, no entanto, é econômico.

O uso de componentes mais baratos, em menor quantidade, e uma estrutura de fabricação menor, oferecem aos fabricantes cortes tremendos nos custos e reduz os riscos do investimento.

"A fábrica que constrói um carro iStream - qualquer que seja a forma ou o tamanho do carro - tem cerca de 20% do investimento de capital e 20% do tamanho de uma planta convencional de fabricação", ele disse. "E (usa) cerca de a metade da energia".

"Nós rasgamos o manual de regras e o jogamos pela janela," finaliza ele. ( do inovação tecnológica )


Um champagne com mais de 200 anos



Mergulhadores encontraram no mar Báltico, entre a Finlândia e a Suécia, o que pode ser uma caixa com as garrafas de champanhe que ainda podem ser consumido mais antigas do mundo.

O instrutor de mergulho Christian Ekstrom desceu às profundezas geladas do mar da região das ilhas Aaland e resgatou cerca de 30 garrafas de um navio naufragado.

As garrafas teriam sido produzidas pela Clicquot (agora chamada de Veuve Clicquot) entre 1782 e 1788. O mergulhador e seus colegas levaram as garrafas para a superfície e abriram uma delas para provar o conteúdo, que ainda estava em boas condições.

A garrafa foi enviada para a França onde passará por uma série de análises e, se sua idade e condições forem confirmadas, será o champanhe em condições de consumo mais antigo do mundo.

Acaso

As garrafas foram encontradas na costa de Aaland, uma parte autônoma da Finlândia. As autoridades locais ainda vão decidir o que fazer com o navio naufragado e com o carregamento de champanhe.

Ekstrom e outros mergulhadores estavam explorando o navio naufragado no fundo do mar quando encontraram o que pode ser uma remessa de champanhe enviada pelo reio Luís 16, da França, para a imperatriz russa, Catarina, a Grande, por volta de 1780.

"Este é um verdadeiro tesouro, como bebida, que temos a honra de provar e também do ponto de vista histórico", afirmou Ekstrom.

Se as análises na França confirmarem que o champanhe é mesmo do século 18, especialistas afirmam que cada garrafa poderá valer mais de US$ 60 mil (cerca de R$ 106 mil).

Os que provaram o champanhe, afirmam que ele ainda tem bolhas e um gosto doce, mas levemente ácido, com aroma intenso, de tabaco. E o champanhe foi preservado durante todo este tempo devido às condições no fundo do mar, de escuridão e frio.

Estas garrafas encontradas na costa de Aaland poderão ser 40 anos mais antigas do que o atual recordista, uma garrafa de champanhe Perrier-Jouet, de 1825. ( da bbc.co )

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