sábado, 10 de setembro de 2011

Enciclopédia da vida

 A Enciclopédia da Vida (EOL, sigla em inglês), uma espécie de Wikipedia da natureza criada em 2007 com o objetivo de funcionar como o maior banco de dados sobre a biodiversidade mundial na internet, ganhou nesta segunda-feira uma cara nova. A versão 2.0, como é chamada, apresenta vinte vezes mais informação, além de recursos para tornar a navegação mais simples e personalizada. Usuários poderão fazer coleções de espécies e compartilhá-las com os amigos da comunidade virtual.

São mais de setecentas mil espécies cadastradas no sistema – o equivalente a um terço das espécies identificadas e catalogadas no planeta -, 35 milhões de páginas digitalizadas da literatura científica e mais de seiscentas mil imagens e vídeos. Em função da quantidade e qualidade do conteúdo, especialistas acreditam que a nova versão pode ir além da mera divulgação de conhecimento. Animais que são vetores de doenças poderão ser mapeados, agentes polinizadores encontrados, e enigmas como a longevidade, por exemplo, desvendados.
O projeto, elaborado pelo Instituto Smithsonian de Washington, nos Estados Unidos, tem a colaboração de 176 centros de pesquisa, museus e cientistas de todo o mundo. Tem páginas em três idiomas: inglês, árabe e espanhol. As informações publicadas no site recebem a revisão de mais de setecentos curadores de instituições africanas, asiáticas, australianas, europeias e americanas.
"Este é o melhor esforço conjunto para termos todas as espécies juntas em um mesmo site até o momento", disse o diretor executivo da Enciclopédia da Vida, Erick Mata. Segundo Mata, o site pretende agrupar 1,9 milhão de verbetes, um para cada espécie animal conhecida até hoje. A obra, ao alcance de todos, pode conscientizar os usuários para a necessidade de conservação das espécies ( do portal exame ).

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