domingo, 8 de novembro de 2009

O (ex) muro de Berlim

Por mais de 28 anos, o Muro de Berlim foi símbolo da divisão das duas Alemanhas. A muralha se estendia por 155 quilômetros e separava Berlim Ocidental de Berlim Oriental. Muito maior era a fronteira interna alemã, entre a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA), de regime comunista.

A 13 de agosto de 1961, guardas da República Democrática Alemã (RDA) haviam começado a fechar com arame farpado e concreto a fronteira que separava as partes oriental e ocidental de Berlim, bem como Berlim Ocidental do território da Alemanha Oriental. Ele começou a ser rompido em 9 de novembro de 1989, após 28 anos de divisão.
Leia aqui a história do Muro, suas vítimas, sua queda e o que resta dele.

Dicas semanais de sites

Secunia PSI – Este programa vasculha seu sistema, lista todas as suas aplicações e, regularmente, verifica se não existem atualizações de segurança disponíveis. Ao localizá-las, ele automaticamente as implementa.

Belarc Advisor - O programa cria um relatório HTML que informa tudo que você precisa saber sobre o seu hardware e software instalados. Traz detalhes sobre o tipo de placa-mãe, processador e placa gráfica, espaço em disco, revisão do sistema operacional e vulnerabilidades do navegador da web.

Autoruns - Para descobrir quais programas são carregados na inicialização do seu PC, você pode rodar o utilitário de configuração de sistema Autoruns. O Autoruns, também oferece descrições mais detalhadas sobre cada entrada.

Avast Antivirus Home Edition - Desenvolvido na República Tcheca, o software de segurança possui sólida detecção de malware e velocidade de varredura acima da média.

Animais eternos

Em 1888, ao escavar a areia nas proximidades do vilarejo de Istabl Antar, um fazendeiro egípcio descobriu uma sepultura coletiva. Os corpos não eram humanos. Eram de felinos - um número assombroso de gatos da Antiguidade mumificados e enterrados em covas. Alguns envoltos em linho ainda pareciam apresentáveis e uns poucos exibiam caras enfeitadas. As crianças do vilarejo ofereciam os melhores espécimes aos turistas por qualquer troco. O resto era vendido a peso como fertilizante. Um navio chegou a transportar cerca de 180 mil gatos mumificados para Liverpool, uma carga que pesava algo como 17 toneladas, para serem espalhados pelos campos da Inglaterra.

Eram os idos tempos das expedições que escavavam por toda parte no deserto em busca de tumbas reais com esquifes e máscaras de ouro. Os muitos milhares de animais mumificados que apareciam não passavam de coisas a serem removidas para dar passagem ao que de fato interessava. Pouca gente dedicou-se a estudar esse material, e sua importância era ignorada.

No século seguinte, a arqueologia tornou-se menos uma caça aos troféus e mais uma ciência. Os escavadores se deram conta de que boa parte da riqueza dos sítios repousa na multidão de detalhes sobre pessoas comuns. As múmias de animais são parte importante dessa empreitada.

"Eles são de fato manifestações da vida cotidiana", afirma a egiptologista Salima Ikram. "Bichos de estimação, comida, morte, religião. Essa é a gama de interesses dos egípcios." Especialista em zooarqueologia – o estudo dos despojos de animais antigos -, Salima ajudou a encaminhar nova linha de pesquisa direcionada a gatos e outras criaturas. Como professora da Universidade Americana do Cairo, ela adotou a negligenciada coleção de animais mumificados do Museu Egípcio no âmbito de um projeto. Ao realizar mensurações precisas, espiar sob as bandagens de linho com raio X e catalogar suas descobertas, Salima criou uma ala para a coleção. "Você olha para esses animais e, de repente, diz 'Ah, o rei tal tinha um bicho de estimação. Eu também tenho'. E eis que os antigos egípcios saltam os mais de 5 mil anos que nos separam deles para se tornar gente como a gente." Continue lendo e veja mais imagens.

Criatividade

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