sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dicas semanais de sites

Memeo: sincronize os arquivos do Google Docs com qualquer computador Desktop. Com a disponibilidade de 1GB o Google Docs também é mais uma opção de backup de arquvos na Internet.

String: desenvolva facilmente projetos em várias línguas sem maiores problemas. Ao invés de ter que se lembrar de atualizar os diversos arquivos quando há uma alteração, o String possibilita o gerenciamento das mudanças para que elas sejam as mais simples possíveis.

Adobe Flash CS5: ainda está em fase de “laboratório” a próxima versão do Flash, que terá como grande diferencial o Packager para iPhone que possibilitará a migração de aplicativos desenvolvidos em Flash para o iPhone. Essa nova possibilidade não somente trará a possibilidade de rodar flash indiretamente no iPhone como também facilitará o desenvolvimento de aplicativos para iPhone em outras plataformas como Windows. Atualmente a Apple lança o seu SDK apenas para o seu sistemas operacional Leopard.

Widgetbox: encontre e crie widgets para serem adicionados facilmente nos sites. Para quem não conhece o que são widgets, eles são “mini-aplicativos” que fazem parte de um site como por exemplo: mostrar os seus últimos twits, suas atualizações no flickr, pesquisas, etc.

SpeakerText: transcreva vídeos e crie links para partes específicas de um vídeo do YouTube por exemplo, contendo uma fala em específico. Acredito que a tecnologia funcione apenas em inglês, ainda são necessários testes. ( do inovação e negócios na internet).

Ciência e arte: veja as belezas reveladas pela nanotecnologia

Beleza nanométrica

Objetos um milhão de vezes menores do que um milímetro podem ser difíceis de se ver, mas certamente têm sua beleza.

E, por serem capazes de exibir as imagens desse universo minúsculo, os cientistas envolvidos com nanotecnologia têm-se tornado verdadeiros artistas.

É o que comprova a Mostra Internacional On-line Nanoarte 2009-2010, que teve início na última segunda-feira (25/1) com a participação destacada de um grupo de pesquisadores brasileiros.

Ciência e fotografia

Organizada pelo cientista - e artista - Cris Orfescu, professor da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, a exposição competitiva conta com 150 imagens, das quais 15 foram produzidas por pesquisadores brasileiros.

Os cientistas-fotógrafos são ligados ao Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC) e ao Instituto Nacional de Ciência dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

Brasil na frente

De acordo com Elson Longo, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do CMDMC e do INCTMN, a exposição estará aberta para votação até domingo (31/1), quando serão anunciados os vencedores.

Até a manhã desta sexta-feira os brasileiros estão vencendo: das 12 imagens mais acessadas, 11 foram produzidas por três técnicos do INCTMN: Rorivaldo Camargo, Ricardo Tranquilin e Daniela Caceta.

O grupo, sediado em São Carlos (SP) foi responsável pela criação, em 2009, o Projeto Nanoarte - veja a reportagem Projeto Nanoarte transforma a nanotecnologia em arte.

Microscopia de força atômica

De acordo com Longo, a exposição, que está em sua quarta edição, tem 42 participantes provenientes do Brasil, Alemanha, Canadá, Itália, Romênia, Holanda, Eslovênia, Filipinas e México.

"As imagens são feitas com microscópios de varredura de alta resolução, inicialmente em preto e branco. Depois elas são coloridas em um programa de computador. São tão fantásticas que o resultado são verdadeiras obras de arte. Algumas dessas fotos chegam a ser vendidas por até US$ 15 mil," contou Longo.

Segundo o professor, a nanoarte não se limita a uma diversão para cientistas. A exibição das imagens tem grande apelo junto ao público, o que proporciona uma popularização da ciência. Além disso, ela pode se transformar em uma verdadeira área de investigação na qual convergem arte, ciência e tecnologia.

"A utilização de ferramentas como a microscopia de força atômica para produzir essas imagens é capaz de revelar segredos dos sistemas complexos, nos auxiliando a compreender a origem de propriedades químicas e físicas dos materiais. Esse é o primeiro passo para o controle dessas propriedades, que conduzirá a aplicações inovadoras", disse.

Do sólido ao molecular

Segundo Longo, os materiais em nanoescala, com pelo menos uma dimensão menor do que 100 nanômetros, apresentam propriedades extraordinárias que, muitas vezes, não são observadas em seus homólogos sólidos clássicos.

"A origem das alterações dramáticas nas propriedades físicas e químicas em dimensão nanométrica é um campo de interesse muito importante, pois é no domínio das nanopartículas que esperamos encontrar a diferenciação entre as propriedades do estado sólido e do nível molecular", afirmou.

De acordo com Longo, quando Orfescu idealizou a mostra, há quatro anos, havia ainda poucas imagens. O crescimento da exposição, hoje com 150 obras e com a participação de vários países, revela um aumento do interesse pela nanoarte.

De acordo com Longo, quando Orfescu idealizou a mostra, há quatro anos, havia ainda poucas imagens. O crescimento da exposição, hoje com 150 obras e com a participação de vários países, revela um aumento do interesse pela nanoarte.

"Uma mostra como essa é muito importante para nós, pois os CEPIDs têm o dever de fazer a difusão do conhecimento e nós enxergamos na nanoarte uma forma de divulgar a ciência", disse.

"Quando entram em contato com as imagens que produzimos, muitas pessoas nos procuram para saber como foram feitas. O público começa a se perguntar que materiais são aqueles e ficam curiosos para compreender como conseguimos fotografar algo tão pequeno", completou.

Para ver outras imagens visite aqui. (do inovação&tecnologia).

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...