sexta-feira, 27 de novembro de 2009

6 anos

Sacolas plásticas feitas a partir de bactérias

Uma equipe de pesquisadores da Coréia do Sul conseguiu produzir polímeros sem utilizar combustíveis fósseis.

Com a ajuda da bactéria E.coli, os cientistas da Universidade Kaist criaram um processo de fermentação que pode servir para a produção de plásticos menos agressivos ao meio ambiente.

No dia a dia, os polímeros podem ser encontrados nos mais diversos itens na forma de plásticos e borrachas. Eles são produzidos, normalmente, a partir do refino de petróleo.

No entanto, a pesquisa liderada pelo professor Sang Yup Lee com participação da empresa LG Chem, resultou na produção de ácido polilático (PLA), um polímero biodegradável e que possui menores níveis tóxicos para humanos.

Até agora, o PLA era produzido em um processo de dupla fermentação e polimerização. A nova técnica utiliza uma espécie modificada da bactéria E.coli para produzir o PLA e seus co-polímeros através de fermentação direta.

Esse processo, além de baratear os custos de produção, torna a molécula mais ecológicas. O trabalho, disponível online, foi publicado na Biotechnology and Bioengineering.

UrbanBuds, uma mini-horta portátil


Com o crescimento demográfico, os espaços nas grandes cidades se tornaram cada vez mais multiculturais e diversificados. Para o designer Gionata Gatto a alimentação está presente nesse mix cultural como uma forma de identidade de cada grupo. Por isso, ele decidiu criar algo que simbolizasse essa mistura e valorizasse a bagagem cultural de todos os povos presentes nos centros urbanos.

Assim surgiu o UrbanBuds, uma mini-horta portátil em forma de mala que pode comportar até 36 pés de frutas, legumes, verduras e hortaliças. “Costumamos dizer que sempre que nos mudamos trazemos conosco a nossa bagagem cultural, o nosso saco de experiências”, afirma Gatto. Influenciado por essa concepção ele criou o objeto, que é recheado de terra e funciona como uma horta vertical.

Basta plantar as sementes ao redor da mala-horta e cuidar como uma plantação regular. As plantas irão crescer ao longo do objeto e transpor a camada de tecido que sustenta o solo e as raízes. Dentro de algum tempo, será possível colher a safra com em uma horta comum.

Cultivando redes

Mais do que apenas cultivar uma horta, o projeto pretende transformar a relação dos moradores de um bairro. “As pessoas podem modificar espaços não utilizados da vizinhança, transformando esses locais em áreas dedicadas à socialização, onde eles podem cultivar sua própria horta, atender a outros bairros e criar novos relacionamentos.”, conta o criador.

“Nas zonas urbanas, onde as diferentes culturas convivem, a colaboração e o diálogo conjunto podem contribuir para a afirmação das novas comunidades. Como consequência, os grupos tornam-se mais ativos, presentes e autônomos. Por esta razão, aspectos como a configuração de uma área urbana, as atividades propostas para seus espaços, a participação dos cidadãos no seu desenvolvimento e a reavaliação do terreno que não estiver sendo utilizado pode contribuir para a qualidade das relações entre os moradores e suas culturas”, completa.

The revolution door

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