domingo, 29 de outubro de 2017

Brasil sai da pior para a maior produção de vinhos da história


Esta terça-feira (24) trouxe uma boa e uma má notícia para os apreciadores de vinhos. A produção global deve cair ao menor nível desde 1961, divulgou a Organização Internacional do Vinho (OIV), em Paris. Por outro lado, o Brasil terá forte crescimento.

Após amargar produção baixa em 2016, em 1,3 milhões de decalitros (mhl), a produção nacional deve chegar a 3,4 mhl, segundo o órgão internacional. Um hectolitro é o mesmo que 100 litros, ou 133 garrafas de 750 ml de vinho.
“Saímos da menor safra da história para a maior. No ano passado, tivemos quebra de 57% no Rio Grande do Sul, em função de geadas fora de época e granizos no período de maturação , quando foram processados 300 milhões de quilos de uvas. Em 2017, tivemos média acima do normal. Processamos 750 milhões de quilos, superando 2011, quando foram 710 milhões”, explica o diretor técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), de Bento Gonçalves (RS), Leocir Bottega...CONTINUE LENDO AQUI

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Vinícola brasileira tira o primeiro lote de espumante nacional envelhecido em mar da França

A vinícola gaúcha Miolo retirou do mar o primeiro lote de um espumante brasileiro envelhecido em cave submersa. A notícia foi divulgada pela empresa nesta terça-feira (17/10), mas segundo a empresa,a  operação em alto mar ocorreu na última quinta-feira (12/10). A empresa é a primeira do país a usar esse método para envelhecimento da bebida. As garrafas do espumante Miolo Cuvée Brut foram recuperadas doze meses após ficarem imersas no mar da região de Bertagne, na França. Os rótulos devem chegar aos mercados brasileiro e europeu ainda este ano, em edição especial e limitada, informa a Miolo.
“No Brasil e na Europa há grandes expectativas em relação à retirada das garrafas do mar. Sem dúvida, apreciadores e colecionadores vão querer ter em suas adegas e comemorações o primeiro produto brasileiro envelhecido em cave submersa”, aposta Adriano Miolo, superintendente do grupo.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Indicação geográfica é o caminho para vinho brasileiro ganhar mercado

A Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, iniciou o trabalho de indicações geográficas no Brasil na década de 1990. Em 1995 a empresa já desenvolvia o primeiro projeto, que deu origem ao Vale dos Vinhedos, em uma época em que ainda não existia a lei de propriedade industrial, que permitiu o registro das indicações.
Atualmente, muitos produtores procuram a Embrapa em busca de apoio. “Auxiliamos em todas as etapas de construção do processo: fazemos estudos de cadastro vitícola, georreferenciamento, delimitamos a estrutura do relevo, fazemos a delimitação geográfica da região com base na realidade, e discutimos com os produtores os padrões de qualidade”, conta Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, especializado em indicação geográfica.
Confira a seguir as indicações que já existem no Brasil e os projetos que estão em andamento:
Globo Rural -- Quais são os selos de denominação geográfica que os vinhos brasileiros já detêm?
Jorge Tonietto -- As indicações geográficas de vinhos da Serra Gaúcha são todas de vinhos finos, e são cinco: o Vale dos Vinhedos, que é uma Denominação de Origem (DO) e outras quatro que são de Indicação de Procedência (IP) e incluem os municípios de Pinto Bandeira, Altos Montes, Monte Belo e Farroupilha...CONTINUE LENDO AQUI

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Mais de 80% da população brasileira habita 0,63% do território nacional

As áreas consideradas urbanas no Brasil representam menos de 1% do território nacional (0,63%) e concentram 190,7 milhões de pessoas, ou seja, 84,3% da população brasileira. Os dados vieram do mais detalhado trabalho de identificação de áreas urbanas já feito no País. Executado por profissionais da Embrapa Gestão Territorial (SP), o estudo Identificação, mapeamento e quantificação das áreas urbanas do Brasil levou três anos para ser concluído e exigiu observação minuciosa de centenas de imagens de satélite. Todas as informações geradas estão disponíveis para serem baixadas gratuitamente na internet no formato shapelife
O trabalho permitiu, entre várias outras aplicações, relacionar os municípios com maior densidade populacional urbana, lista que tem no topo Nilópolis, localizado na baixada fluminense, cujos 158.309 habitantes ocupam menos de 10 km2, resultando em mais de 16 mil habitantes por quilômetro quadrado (Tabela 4). Entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, Diadema, na Grande São Paulo, é a que apresenta a área urbana mais densamente povoada, com média de 13.875 moradores por quilômetro quadrado (Tabela 1). Na comparação entre unidades da federação, o Estado de Alagoas é o que apresenta maior densidade demográfica urbana, com 4.880 pessoas por quilômetro quadrado. No extremo oposto está Tocantins, cujas áreas urbanas abrigam, em média, 1.538 habitantes por quilômetro quadrado (Tabela 2). São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília lideram, nessa ordem, a lista dos municípios de maior área urbana do País (Tabela 3)...CONTINUE LENDO AQUI

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Estudos sobre a vitivinicultura no Vale do São Francisco serão apresentados durante evento

Na próxima semana, dias 16 e 17 de outubro, em Petrolina (PE), serão conhecidos os resultados de projeto de pesquisa realizado desde 2013, que teve como objetivo conhecer e organizar as informações dos vinhos finos do Vale do São Francisco, produzidos há mais de 30 anos no semiárido do Nordeste brasileiro. As contribuições do projeto constituirão o processo para a solicitação do reconhecimento da Indicação de Procedência.
O evento reunirá a equipe de pesquisadores e professores de diversas Instituições do Brasil (veja lista completa no programa abaixo), que colaboraram para o desenvolvimento de pesquisas e na caracterização dos fatores naturais da região, dos vinhedos e dos vinhos do Vale do São Francisco. Como resultado, em breve, o Vinhovasf solicitará no próximo ano, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Indicação de Procedência (IP) para vinhos e espumantes da região.
“Nosso objetivo foi conhecer a vitivinicultura da região, gerar tecnologias e estruturar a Indicação de Procedência dos vinhos finos tranquilos e espumantes tropicais do Vale do São Francisco”, informa Giuliano Elias Pereira, pesquisador da Embrapa e coordenador do projeto. Ele comenta que o projeto contou com importante financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com aporte superior a R$ 1 milhão. “A ação atende a uma demanda do Instituto do Vinho do Vale do São Francisco (Vinhovasf), que agrupa os viticultores e a participação de sete vinícolas da região, tendo como presidente o produtor José Gualberto de Freitas Almeida, que é pioneiro na elaboração de vinhos na região”, contexualiza Pereira...continue lendo aqui

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Vinhos franceses: a ameaça do aquecimento global


Antes das oito horas da manhã, em meados de agosto, o sol já queimava a pele dos colhedores de uva. Como as uvas estragam se forem colhidas no calor, a jornada de trabalho nesta vinícola na região do Languedoc acabou bem antes do meio-dia. Na cidade de Murviel-lès-Montpellier, onde o termômetro geralmente excede os 30°C em agosto, antes as colheitas precoces eram exceção e hoje são a nova regra. Para Joël Anthérieu e Edith Bez, donos da vinícola do Clos d’Isidore este ano a safra começou no dia 17 de agosto — bem antes do esperado.

“Normalmente, colhemos no início de setembro”, diz Edith. “Mas este ano se tivéssemos esperado não haveria mais nada além de suco de uva”, diz. Não muito longe dali, na vinícola de Régis Sudre, a mesma situação aconteceu. “Este ano colhemos quinze dias à frente do que pensávamos que faríamos. As temperaturas altas melhoram a qualidade das uvas, mas só até certo ponto. Depois estraga”, diz o dono do Domaine Saint Julia. Essa mudança no ciclo de produção tem como causa , segundo produtores, analistas e o governo francês, algo que o presidente americano Donald Trump tenta negar: extremos climáticos provocados pelo aquecimento global.Em outros lugares do Languedoc, algumas vinícolas colheram o Muscat a partir de 3 de agosto, e a colheita para o vinho branco começou oficialmente na região no dia 9 de agosto. Datas nunca vistas antes. Nem mesmo em 2003, quando as temperaturas na Europa passaram dos 50°C — uma das mais fortes ondas de calor da história do Hemisfério Norte — as datas da colheita foram tão antecipadas.

E o Languedoc não é a única região afetada. Praticamente em toda a França, passando pela Alsácia, Borgonha, Bordeaux, Jura, Vale do Loire, Vale do Ródano… em todas as regiões viticultoras as uvas se adiantaram. Em algumas comunas de Champanhe a colheita começou em 26 de agosto ao invés do esperado 8 de setembro...CONTINUE LENDO

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A força do enoturismo no setor vitivinícola gaúcho

A Serra Gaúcha é um roteiro enoturistico importante para a Região Sul do país, e atrai turistas de todo o Brasil ávidos pelo clima frio, vinhedos, gastronomia e as exuberantes paisagens  com suas montanhas, cânions e as inconfundíveis  araucárias.

O valoroso patrimônio cultural e gastronômico trazidos pelos imigrantes italianos no final do século XIV, transformou a região em um polo atrativo importante, e é perceptível o investimento dos empresários do setor  para atrair  o público mais exigente do enoturismo...CONTINUE LENDO

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Aprenda a reconhecer os principais aromas do vinho

Você conhece laranjas, certo? Tanto que provavelmente já serviu suco de laranja-lima para as crianças pequenas (pois é mais doce e menos ácido). Talvez goste quando, na padaria, o suco de laranja-pêra está bem fresco. Ou ainda peça sua caipirinha com saquê e lima-da-pérsia. Quiçá aprecie a chegada do verão e, com ele, as laranjas-bahia, grandes, suculentas, de casca grossa e umbigo de fora.
Você percebeu que, mesmo sendo todas laranjas, cada uma tem sabor singular, acidez única e um aroma particular. Com as uvas, é a mesma coisa. Algumas são boas para comer (Rubi, Itália, Thompson), outras são boas para fazer suco (Isabel, Bordô) e outras ainda são ideais para fazer vinho, como a Merlot, a Cabernet Sauvignon, a Chardonnay e a Pinot Noir.
Infelizmente, poucos assuntos complicam mais a vida de quem aprecia vinhos do que entender os cheiros (também chamados de aroma e buquê). Tanto que algumas pessoas chegam a rotular quem reconhece algo além do cheiro de álcool e de uva de enochato...CONTINUE LENDO AQUI

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