quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Navegando no lago Inlé, Birmânia

Continuando nossa viagem à Birmânia, um dos momentos fortes que nos faz esquecer do tempo é a região do lago Inlé onde a vida das minorias étnicas, sobretudo a « intha » se articula em torno de povoados lacustres, de feiras itinerantes e flutuantes, de pescadores, de templos, e do artesanato (objetos talhados, produtos texteis feitos de seda ou de fibra de lotus…). Situado à 900 metros de altitude, com extensão de 22 quilômetros de comprimento, 11 de largura, e 5 metros de profundidade o lago Inlé, é um lugar de um charme irresistível com suas águas calmas, suas embarcações ziguezaguiando entre os diversos jardins flutuantes que garantem, juntamente com a pesca e o cultivo do arroz às margens do lago, a base da alimentação dos seus habitantes, composta essencialmente de pescadores e fazendeiros. Eles cultivam legumes e frutas em jardins flutuantes formados de raízes extraídas das partes mais profundas do lago. Essas raízes, ancoradas com varas de bambu enterradas no fundo do lago, vão servir para se preparar a base das parcelas a serem cultivadas. Sobre a base, acrescenta-se a terra, podendo-se em seguida começar o semeio. De acordo com o nível da água do lago, esses jardins sobem e descem, e nunca ficam inundados. Eles são extremamente férteis graças a água, rica em nutrimentos.

Os 70.000 habitantes do lago Inlé, vivem em quatro povoados situados às margens do lago, e no próprio lago em casas palafitas construídas de madeira e de bambu tressado, espalhadas nos 20 povoados flutuantes. Desde séculos, o modo de vida dos « inthas » parece não ter mudado, a não ser a introdução do barco a motor e da eletricidade que ainda falta muito para ser generalizada. Paralelamente ao barco a motor, inúmeras são as pirogas que circulam no lago transportando estudantes, comerciantes, monges budistas, e pescadores com sua maneira extremamente original de remar. Em pé na piroga, eles se apoiam unicamente numa perna enquanto que a outra enrolada em torno do remo faz avançar a piroga. Assim, eles podem ver a parte de cima das plantas que cobrem grande parte do lago. Assistam aqui ao vídeo .

Na segunda semana de outubro, a Festa do Lago Inlé, um momento excepcional na vida do lugar, reúne inúmeras pessoas numa procissão em homenagem a Buda que vai de povoado em povoado. Nesta ocasião, a corrida de pirogas é espetacular com dezenas de remadores em pé em cada piroga. Continue viajando e navegando no lago Inlé através das fotos dispostas aqui.
Impressões de viagem da correspondente do blog em Montpellier.

Universidades com cursos na web

Muitas universidades passaram a publicar cursos gratuitos na web para ajudar pessoas interessadas a crescer. Confira  5 delas.
Em parceria com o portal Universia, o MIT fornece conteúdo traduzido para o português. Entre o material disponível estão vídeos, exercícios de laboratórios e anotações. O site não requer cadastro, mas também não emite certificados.

O conteúdo da Universidade de Stanford está todo no iTunes, pronto para ser baixado a qualquer momento. Entre o material estão os curós, discursos, entrevistas, vídeos e até músicas. Também é possível acompanhar o RSS da página para receber as últimas atualizações no seu leitor de feeds.

A página de conteúdo gratuito de Berkley é bem direta. Links com os cursos recheados com áudios e vídeos de aulas e seminários. O RSS também avisa quando há novidades no ar. Basta entrar, escolher e baixar os arquivos.

“Conteúdo educacional aberto é um conceito que vai avançar o conhecimento humano e a criatividade”. Essa é a descrição da instituição para sua área de cursos online. A página oferece material de referência em outras universidades e sites educacionais, além de sues próprios cursos. Incluindo um de ciência e tecnologia em português.

Os cursos de Utah não são tão atualizados, mas podem dar uma boa ideia de diversas áreas. Principalmente em engenharia e tecnologia. Uma vantagem é a apresentação de tópicos relacionados ao curso que você escolher. Praticamente todos eles estão em formato ZIP. É só baixar e descompactar. (info)

A China pelas lentes de uma fotógrafa

Navegando durante muito tempo através de novas imagens, admirei o trabalho de alguns fotógrafos jornalistas, e aí pensei que seria interessante mostrar algumas destas coleções recentes de  imagens. Elizabeth Dalziel, fotógrafa da Associated Press em Pequim vem nos últimos anos, através de suas lentes objetivas, documentando o povo chinês assim como diversos lugares e eventos na China. Para dar uma olhada nesta região do mundo, vejam aqui suas, fotos recentes da China, imagens de todos os caminhos de vida, de pequenos e grandes eventos e da vida quotidiana. (boston globe)

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