CITAÇÃO : "Imaginar é mais importante do que saber. O conhecimento é limitado. A imaginação abarca o universo." Albert Einstein
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Imagens que marcaram 2009
2009 está chegando ao fim e como sempre acontece The Big Picture traz a sua espetacular seleção de imagens. Cenas políticas, de guerra, do meio ambiente, de esportes, entre outras, compõe a seleção que será apresentada em 3 partes. Nos próximos dias mais imagens estarão disponíveis mostrando o que foi destaque no ano de 2009.
Histórias e fotos da Torre Eiffel pouco conhecidas
No dia 24 de junho de 1940 Hitler visitou Paris conquistada e deserta. Filmado pela propaganda alemã ele entrou na Madeleine, deu uma volta em torno de Ópera, atravessou a Place de la Concorde, passou pelo Arco do Triunfo e parou no Trocadero. Do terraço ele contemplou a Torre Eiffel e tirou uma foto que foi difundida mundo afora.
Mas a torre resistiu à ocupação alemã. Durante toda a guerra os elevadores, conscienciosamente sabotados, não funcionaram. Só voltaram as atividades normais no final das hostilidades quando a bandeira francesa foi hasteada no alto da Torre.
Símbolo maior de Paris que se transformou no símbolo da França inteira, omnipresente na paisagem parisiense pois vista de todas os pontos da capital, aquela que o grande arquiteto Le Corbusier dizia “signe de Paris aimé, signe aimé de Paris”, a Torre Eiffel foi repudiada pelos parisienses da sua construção até os meados do século XX. Considerada como um objeto estranho que esmagava os outros monumentos pela sua altura e corpulência metálica, ela só escapou da destruição porque defendida pelos militares e cientistas que avançavam argumentos úteis. Ela serviu às primeiras experiências do telégrafo sem fio, foi posto de observação militar durante a 1° Guerra Mundial, captava as mensagens e vigiava os aviões durante manobras militares, resistiu à Hitler e participou das festas da libertação de Paris da ocupação alemã se transformando temporariamente em bordel militar para os soldados americanos.
Em 1964 ela foi definitivamente inscrita no Inventário dos Monumentos Históricos e ganhou para sempre os corações dos francesas quando a Torre Montparnasse foi construída. Todos passaram a acha-la sempre moderna, cheia de graça e leve, enquanto a outra foi considerada imediatamente caduca. veja mais imagens aqui.
Mas a torre resistiu à ocupação alemã. Durante toda a guerra os elevadores, conscienciosamente sabotados, não funcionaram. Só voltaram as atividades normais no final das hostilidades quando a bandeira francesa foi hasteada no alto da Torre.
Símbolo maior de Paris que se transformou no símbolo da França inteira, omnipresente na paisagem parisiense pois vista de todas os pontos da capital, aquela que o grande arquiteto Le Corbusier dizia “signe de Paris aimé, signe aimé de Paris”, a Torre Eiffel foi repudiada pelos parisienses da sua construção até os meados do século XX. Considerada como um objeto estranho que esmagava os outros monumentos pela sua altura e corpulência metálica, ela só escapou da destruição porque defendida pelos militares e cientistas que avançavam argumentos úteis. Ela serviu às primeiras experiências do telégrafo sem fio, foi posto de observação militar durante a 1° Guerra Mundial, captava as mensagens e vigiava os aviões durante manobras militares, resistiu à Hitler e participou das festas da libertação de Paris da ocupação alemã se transformando temporariamente em bordel militar para os soldados americanos.
Em 1964 ela foi definitivamente inscrita no Inventário dos Monumentos Históricos e ganhou para sempre os corações dos francesas quando a Torre Montparnasse foi construída. Todos passaram a acha-la sempre moderna, cheia de graça e leve, enquanto a outra foi considerada imediatamente caduca. veja mais imagens aqui.
Montparnasse é uma festa
No início do século 20, Paris era socialmente dividida pelo rio Sena. Do lado direito ficava a área nobre, que incluía Montmatre, o bairro dos artistas consagrados como os pintores Paul Cézanne e Claude Monet. Já do lado esquerdo, em Montparnasse, conviviam matadouros, bordéis e pontos de venda de éter e cocaína. Foi ali que uma geração inteira de artistas pobres de vários lugares do mundo escolheu para viver. Cercados por prostitutas e carneiros, eles puderam criar com liberdade muito maior que em seus países natais.
O bairro em transformação fornecia pequenos ateliês e quartos claustrofóbicos, mas muito baratos, e cafés e livrarias que se tornaram pontos de encontro. Entre os artistas cuja história está ligada a Montparnasse estão os escritores Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald e James Joyce, os pintores Modigliani e Picasso e os poetas Jean Cocteau e Guillaume Apollinaire. Dos anos 20 aos 40, eles fizeram do bairro o epicentro de um terremoto cultural - e assim ele permaneceria, após a Segunda Guerra, graças a uma nova geração, formada por nomes como o escritor André Gide e a filósofa Simone de Beauvoir.
Endereços acolhedores
Bordel Martoune
Boulevard Edgar-Quinet, 31
Um dos bordéis de luxo mais exclusivos de Paris ficava nos arredores do cemitério do bairro e funcionava em um prédio de quatro andares. As funcionárias não precisavam se prostituir, desde que incentivassem o consumo de bebidas. Seu frequentador mais notório era o escritor Henry Miller. Hoje um parque fica no local.
Café Le Dome
Boulevard Montparnasse, 108
Fundado por Paul Chambon em 1897, existe até hoje. No melhor estilo dos cafés parisienses, tem mesas na calçada e um salão escuro dentro. Lugar intimista, era muito procurado pelo pintor búlgaro Jules Pascin e pelos escritores Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway - na época, o primeiro, já famoso, dava conselhos ao segundo.
Café La Rotonde
Boulevard Montparnasse, 105
Aberto em 1911 por Victor Lebion em frente ao Le Dome, era agitado e barulhento. Ali, personalidades passavam os dias entre a leitura de livros e discussões acaloradas sobre os acontecimentos do noticiário. Entre os clientes assíduos, Modigliani, Picasso, Van Dongen, James Joyce, Man Ray, Henry Miller e a dançarina e musa Kiki de Montparnasse (esq.).
Ateliê de Gertrude Stein
Rue de Fleurs, 27
Instalado no pátio de uma confortável casa de dois andares, era ponto de encontro de Matisse, Ezra Pound e Hemingway, que participavam de sessões de leitura regadas por muito vinho. Em suas paredes ficavam as obras adquiridas pelo irmão de Gertrude, Leo Stein - eram trabalhos de Gauguin, Renoir e Manet, além do retrato da escritora, pintado pelo amigo Pablo Picasso.
La Maison des Amis de Libres
Rue de l’Odéon, 7
Dedicada à literatura e aos escritores em língua francesa, foi criada por Adrienne Monnier, outra jovem incentivadora das letras. Além de comercializar as obras, Adrienne criou um sistema de empréstimos de livros. Entre os fiéis frequentadores estavam os poetas André Gide, Guillaume Apollinaire, Paul Valéry, Blaise Cendrars e Jean Cocteau.
Livraria Shakespeare and Company
Rue de l’Odéon, 12
Fundada em 1919 pela americana Sylvia Beach, a livraria especializada em literatura anglo-saxônica era passagem obrigatória para os muitos autores de língua inglesa que viviam em Paris na época, como Ezra Pound, Scott Fitzgerald e James Joyce. Sylvia foi a grande responsável pelo lançamento, em 1922, de Ulisses, de Joyce, hoje considerado uma obra-prima da literatura mundial. (história)
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