domingo, 10 de outubro de 2010

6 previsões para o Futuro da Web nos próximos 5 anos

O que vai acontecer com a internet nos próximos anos? O bom senso nos diz para evitar previsões, pois tudo muda muito rapidamente na web. Mas as tendências estão aí e o Instituto Gartner divulgou um estudo apontando algumas delas.As previsões foram selecionadas de diversas áreas de pesquisa do Gartner como as tendências mais urgentes e críticas. Os tópicos abordados na lista deste ano falam sobre a mudança do equilíbrio do poder e do foco em TI.

Essas são as principais previsões apontadas no estudo:

Até 2012, 20% das empresas não terão ativos de TI

"Orçamentos empresariais de TI vão se contrair ou serão realocados para projetos mais estratégicos; a equipe de TI das empresas será reduzida ou reeducada para atender às novas exigências e/ou a distribuição do hardware terá que mudar radicalmente para atender às exigências dos novos pontos de compra de hardware de TI."

Até 2012, o Facebook vai se tornar o hub para integração de redes sociais

"Por meio do Facebook Connect e outros mecanismos similares, o Facebook vai dar suporte e terá um papel fundamental no desenvolvimento da web social distribuída e interoperável. Na medida em que o Facebook continua a crescer e a superar outras redes sociais, essa interoperabilidade vai se tornar crítica para o sucesso e a sobrevivência de outras redes sociais, canais de comunicação e sites de mídia."

Em 2012, 60% das emissões de gases estufa ocorrerão antes da máquina ligar

"O progresso no sentido de reduzir a energia necessária para montar um PC tem sido lento. Por todo o seu ciclo de vida, um PC típico consome dez vezes seu próprio peso em combustíveis fósseis, mas cerca de 80% do uso energético total de um PC ocorre durante a produção e o transporte."

O marketing via internet será regulamentado até 2015

"Apesar dos esforços internacionais para eliminar spams, as sujeiras de marketing são abundantes em todos os canais de marketing. A pressão por uma maior prestação de contas significa que a reação de consumidores incomodados vai provavelmente direcionar a legislação para regulamentar o marketing pela internet. As companhias que focam a internet primariamente com objetivos de marketing deverão se ver impossibilitadas de comercializar com os clientes de forma eficaz, colocando-se em desvantagem competitiva quando as novas leis entrarem em vigor."

Até 2014, 3 bilhões de pessoas farão transações via celulares

"As economias emergentes verão rapidamente o crescimento da adoção de celulares e da internet até 2014. Ao mesmo tempo, os progressos nos pagamentos, comércio e operações bancárias via dispositivos móveis estão facilitando as transações eletrônicas via celular ou internet no PC. A combinação dessas duas tendências cria uma situação na qual uma maioria significativa da população adulta do mundo vai poder efetuar transações eletrônicas até 2014."

Até 2013, os telefones celulares vão ultrapassar os PCs no acesso à web

"De acordo com as estimativas do Gartner, o número total de PCs em uso chegará a 1,78 bilhão de unidades em 2013. Até 2013, a base instalada combinada de smartphones e telefones equipados com navegadores vai ultrapassar 1,82 bilhão de unidades e, dali em diante, será maior do que a base instalada de PCs."

Um templo budista em Portugal


Local foi construído depois de o governo talibã no Afeganistão ter decidido destruir estátuas momumentais e históricas

Portugal é um país fundamentalmente católico. Ao caminhar pelas cidades, logo percebe-se a influência da igreja (ou das igrejas). Contudo, ao passar perto de Óbidos, em uma região tradicionalmente medieval, muitos podem se espantar ao deparar com jardins gramados entrecortados por lagos e – pasmem – figuras de arte oriental, incluindo guerreiros de terracota, dragões e budas.
A cena insólita, mas ao mesmo tempo inspiradora, é curiosa. O que faz um jardim desses na Quinta dos Loridos? Seria uma micro-região portuguesa colonizada por orientais? Não. É um projeto do Comendador José Manuel Rodrigues Berardo (Joe Berardo), um grande mecenas português, natural da ilha da Madeira.

Motivação
Se há algo que a religião (e filosofia) budista prega é a tolerância. Dentre os ensinamentos de Siddhartha Gautama (Buda), alguns mostram que a vida está entremeada ao sofrimento e há maneiras de bem agir para alcançar o caminho da iluminação, o nirvana. Boa parte dos países orientais foram influenciados por essa doutrina de busca pela calma e paz espiritual.

 Não era assim, contudo, que pensavam os talibãs afegãos em 2001, meses antes do atentado terrorista contra as Torres Gêmeas nos Estados Unidos, que mudaria além do governo do país asiático, a história recente da humanidade. No começo daquele ano, os mulás começaram a destruir as históricas estátuas gigantes budistas – belos representantes da arte de Gandhara – que ficavam nas montanhas de Bamyan, no Afeganistão, para apagar os rastros de toda a cultura que não fosse muçulmana.

O Jardim dentro da Quinta dos Loridos, que possui 35 hectares

Diante de uma nação controlada por fanáticos religiosos, ninguém pôde fazer nada para impedir tal barbárie contra obras consideradas patrimônio cultural da humanidade. Diante dessa atrocidade, o Comendador Berardo resolveu criar seu jardim na área já belíssima Quinta dos Loridos, com 35 hectares.

Paz

Entre budas, pagodes, estátuas de terracota e várias esculturas cuidadosamente espalhadas pela propriedade, estima-se que foram usadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito. Os 700 soldados de terracota são pintados à mão e cada um deles é único, encontrando-se alguns enterrados há 2.200 anos atrás durante a dinastia chinesa do imperador Qin. No lago central é possível observar os peixes KOI, e os dragões esculpidos que se erguem da água. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os budas dourados dão calmamente as boas-vindas.

O site do lugar diz: “Pretende-se, que o Buddha Eden Garden seja um lugar de reconciliação. Sem nenhuma tendência religiosa, abrimos as portas, a todas as pessoas, independentemente, da religião, etnia, nacionalidade, sexo, idade, condição cultural ou social, convidando à união, comunicação e meditação, como forma de redescobrir a felicidade. Ambicionamos, assim, percorrer o caminho contrário à destruição do ser humano e disseminar a cultura da paz.”

Assim, o lugar se transformou em uma instituição cultural sem fins lucrativos. De livre acesso à visitação (doações para ajudar a manter o Buddha Eden são bem-vindas), o jardim é, sem dúvida, um local para meditar e para observar os ideais que norteiam o budismo, como por exemplo a busca pela sabedoria, o comportamento ético, a disciplina mental. Então, se um dia estiver em Portugal e somente o “vinho de meditação” não bastar para acalmar o seu espírito, tente degustá-lo neste éden.
Estima-se que foram usadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito para construir essa maravilha oriental em Portugal. 
Os 700 soldados de terracota são pintados à mão. Alguns pertenceram à dinastia chinesa do imperador Qin
( da revista adega ).

Enocultura; incremente sua biblioteca 2


Dicionário do Doceiro Brasileiro
Dr. Antonio José de Souza Rego, Editora Senac São Paulo, 328 páginas, R$ 70

Livro de referência, originalmente escrito em 1892, traz 940 de receitas de doces de todas as qualidades. O dicionário, organizado pelo antropólogo e museólogo, Raul Lody, é um rico e amplo memorial dos processos culinários, ingredientes, receitas e indicações de uso e de consumo do doce no Brasil. O prefácio de Lody traz um panorama histórico do açúcar, ingrediente indispensável nessa "história".



Para Onde Foram os Chefs? - Fim de uma gastronomia francesa
François Simon, Editora Senac, 128 páginas, R$ 30

François Simon é crítico literário do diário francês Le Fígaro e, neste ensaio polêmico (como o próprio título já sugere), contesta a globalização da alta gastronomia. Além de criticar os chefs, que resolveram implantar suas marcas no mundo e criando uma comida "tecnoemocional", ele questiona as avaliações dos restaurantes (especialmente o Guia Michelin). No fim, ele tenta mostrar que ainda é possível encontrar uma culinária mais autêntica e menos midiática.



O gosto do vinho
Émile Peynaud e Jacques Blouin, Editora WMF Martins Fontes, 264 páginas, R$ 125

Émile Peynaud é uma lenda no mundo vinícola, conhecido por pesquisas e aulas no instituto de enologia de Bordeaux, além de consultoria para grandes produtores. Neste livro, ele e Jacques Blouin - um dos alunos de Peynaud - mostram o quão essencial é a degustação para avaliar a qualidade de um vinho. Sendo assim, eles escrevem um verdadeira tratado sobre degustação e a nova edição visa ajudar o leitor a compreender melhor os vinhos contemporâneos.
( da revista adega ).

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