CITAÇÃO : "Imaginar é mais importante do que saber. O conhecimento é limitado. A imaginação abarca o universo." Albert Einstein
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Fotos que marcaram 2009 - parte II
2009 está chegando ao fim e como sempre acontece The Big Picture traz a sua espetacular seleção de imagens. Cenas políticas, de guerra, do meio ambiente, de esportes, entre outras, compõe a seleção que será apresentada em 3 partes. Hoje estará disponível a parte II mostrando o que foi destaque no ano de 2009.
Stonehenge, Inglaterra
Os megalitos de até 7,5m de altura e 50 toneladas, perto da cidadezinha britânica de Salisbury, constituem uma das ruínas mais enigmáticas do mundo. São gigantescos blocos verticais de arenito, encimados por blocos horizontais igualmente maciços. Homens da Idade da Pedra os teriam transportado até lá - de uma distância de 30 km. Mas como e, principalmente, por quê, ninguém sabe dizer com exatidão.
Historiadores do século XVII presumiam que esses círculos sagrados teriam sido templos dos antigos druidas celtas. Em 1965, o professor de Astronomia Gerald Hawkins, de Boston, EUA, defendeu em seu livro Stonehenge Decoded ("Stonehenge Decifrado") a ideia de que se trataria de um "instrumento de cálculo da Idade da Pedra", com o qual era possível prever eclipses lunares. Ou será que Stonehenge, o "lugar das pedras suspensas", seria um cemitério?
Há pouco tempo, o arqueólogo britânico Mike Parker Pearson conseguiu provar que partes de esqueletos, encontrados nas proximidades das pedras, datavam de 3000 a.C. aproximadamente. No outono de 2008, o cientista propôs que as primeiras pedras já poderiam ter estado ali, como uma "catedral da Pré-História". Uma nova estimativa que, além de sensacional, contradiz a teoria druida. Ao que tudo indica, os sacerdotes celtas só vieram a habitar aquela região mais de mil anos depois - se é que existiram.
Mais de quatro décadas haviam se passado, sem que nenhum cientista voltasse a escavar no interior do círculo de pedras. Então, na primavera de 2008, os arqueólogos britânicos Timothy Darvill e Geoffrey Wainwright se propuseram a solucionar o mistério. Eles se depararam com novas particularidades: as chamadas "pedras azuis", encontradas no interior do monumento. Diversas histórias circulam sobre a força de cura dessas rochas basálticas, que adquirem seu tomazulado na umidade.
Esses pesquisadores chegaram à conclusão que Stonehenge deve ter sido um local de peregrinação - uma espécie "pré-histórica de Lourdes" - por causa dos esqueletos encontrados nas proximidades.
A análise dos ossos revelou à dupla de cientistas muitos ferimentos e doenças, como fraturas ou inflamações.
Além disso, eles conseguiram demonstrar, por meio de exames do esmalte dentário, que algumas das pessoas que morreram ali devem ter peregrinado para a Inglaterra, vindas de grandes distâncias - inclusive da região dos Alpes. Indícios que pressupõem , ainda, a teoria de que Stonehenge tenha sido um dos mais antigos sanatórios já encontrados. (geo)
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