segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A China do século XI através da pintura de Zhang Zeduan

Uma viagem através do tempo e do espaço: uma das pinturas mais célebres da China "Qing Ming Jié" lhe levará a conhecer a China do século XI. Ao ir desenrolando o quadro você descobrirá cenas da vida de uma cidade, talvez Bianlang (atualmente Kaifeng) que fica na provincia do Henan : caravanas de camelos, veiculos, pedestres.... desfilarão diantes dos seus olhos!!! De autoria do célebre pintor chinês Zhang Zeduan, este quadro, em forma de rolo, encontra-se exposto no Museu de Shangai. Pintado em seda, por volta de 1085-1145, ele mede 5,28 metros de comprimento e 24,8 centimetros de altura tendo sido repintado e reproduzido através dos séculos. Atualmente, ele existe em mais de 30 versões.

Controle a velocidade de movimento do seu mouse e nao esqueça de ir cliquando dentro de cada quadrado branco que for aparecendo (com som). Aqui - da correspondente em Montpellier

Cometário meu: como tive oportunidade de conhêce-lo em 1999, vai aí uma dica maravilhosa do Museu de Shangai

O perfil da nossa urbanidade

Há pouco mais de um mês, o Brasil foi indicado como um dos países que mais entendem de urbanização de favelas no mundo. Foi durante o Simpósio Internacional de Pesquisas Urbanas, realizado em Marseille, no litoral sul francês. Acontece que deter conhecimento não faz do país uma sumidade no tema. Especialmente quando se leva em consideração a qualidade sanitária e ambiental da maioria dos moradores destes conglomerados urbanos. Isso para não mencionar as pressões sobre as áreas verdes. Em julho, o Programa de Pesquisa Habitare, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), lançou versão online de mais um manual com procedimentos para gerir urbanizações, na tentativa de ajudar o governo. A versão impressa do trabalho está prevista para sair em setembro.

Com taxa de urbanização de 78,4%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil ainda não encontrou meios de alocar de modo digno e respeitoso com o meio ambiente todos os habitantes citadinos. A região metropolitana de São Paulo, por exemplo, formada por 39 municípios, não pára de se expandir. Quem vive por aqui nota claramente isso. São 19,6 milhões de habitantes, crescimento anual de 1,33% e uma taxa de urbanização de 94,9%, segundo dados da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), órgão do governo do estado. Situação preocupante para uma região que luta para manter em pé os poucos fragmentos de Mata Atlântica que a rodeiam, uma vez que as favelas tomam, com cada vez mais rapidez, o entorno das cidades... continue lendo,
* a foto acima é da favela Paraisópolis, em São Paulo, após processo de urbanização

New York, New York

Ponto extra nas TVs fechadas

As operadoras de TV por assinatura estão novamente proibidas de cobrar pelo ponto extra. Uma decisão do juiz Roberto Luchi Demo, da 14ª Vara da Justiça Federal em Brasília, revogou na quinta-feira (13/8) a liminar concedida no ano passado à Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), que permitia a cobrança.

Agora, volta a valer a determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pela qual as operadoras só podem cobrar por eventos específicos, como a instalação ou o reparo de algum equipamento que apresentar defeito.Segundo a Agência Brasil, o juiz ressaltou na decisão que, como a Anatel já estabeleceu as novas regras para o ponto extra, não há indefinição administrativa sobre o tema para sustentar a liminar. A ABTA deve apresentar uma emenda à decisão em até dez dias.

Quando a Anatel aprovou o Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura, no ano passado, deixou o tema da cobrança pelo ponto extra indefinido. Depois disso, a ABTA conseguiu uma liminar na Justiça autorizando a cobrança, e a Anatel adiou a decisão final sobre a questão. Somente em abril deste ano a agência se decidiu pela proibição da cobrança do ponto extra. (idg)

Colisão de planetas

O telescópio espacial Spitzer encontrou evidência de uma colisão em alta velocidade entre dois planetas em órbita de uma jovem estrela.
Os detectores infravermelhos foram capazes de enxergar sinais de rocha vaporizada e pedaços de lava congelada ao redor da estrela HD 172555, localizada a 100 anos-luz na constelação de Pavo. Com cerca de 12 milhões de anos, ela é praticamente um bebê se comparada à idade do nosso sistema solar: 4,5 bilhões de anos.
Os astrônomos usaram um instrumento do Spitzer chamado espectrógrafo, para quebrar a luz da estrela e olhar o que chamam de digitais de substâncias químicas, ou espectro. Eles afirmam que os dois corpos rochosos, um pelo menos do tamanho da nossa lua e outro de porte similar a Mercúrio, se chocaram em algum momento dos últimos milhares de anos (pouquíssimo para os padrões de tempo do Universo).
O impacto destruiu o menor, vaporizando grandes quantidades de pedra e lançando lava quente no espaço. Para causar tamanho estrago, os dois corpos teriam que ter viajado a uma velocidade relativa de pelo menos 10 quilômetros por segundo antes de colidirem, ou o equivalente a 36 mil quilômetros por hora.
A colisão seria similar àquela que formou a nossa Lua há mais de 4 bilhões de anos, quando um corpo do tamanho de Marte se chocou com a Terra. O impacto teria sido suficiente para derreter a superfície do Planeta Azul.
Esse tipo de evento é bastante comum no Universo e, embora as coisas tenhas se acalmado no sistema Solar, impactos ainda ocorrem - como a colisão de um corpo celeste observada mês passado em Júpiter. (info)

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