terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O colapso ambiental e a miséria do Haiti estão interligados?

O Haiti é um reflexo de “quase” todas as mazelas humanas. Ainda quando era Hispaniola e não tinha fronteiras políticas com a República Dominicana a sua população indígena foi dizimada de 500 para 11 mil índios. E depois, retomada pelas vias tortas da escravidão de africanos. Em menos de trezentos anos o país foi explorado como colônia européia, sofreu na mão de ditadores sanguinários, foi ocupado por tropas americanas e sacudido por catástrofes naturais, como o terremoto que destruiu o país na terça-feira (12). Mas existe uma explicação para grande parte dos problemas sociais do país que é pouca debatida: a destruição ambiental. É nesse ponto que a história do Haiti, separa-se da de seu vizinho, a República Dominicana.

O Haiti é o país do Caribe que mais devastou sua floresta, e não por coincidência é o mais pobre das Américas. A cana-de-açúcar plantada pelos colonizadores franceses foi o primeiro elemento de destruição No século XVIII, o açúcar produzido lá, era responsável por mais da metade da riqueza da corte francesa. Com a revolução promovida pelos escravos, o Haiti conquistou a liberdade, mas o preço foi alto. Cerca de 20 bilhões de dólares, grande parte destes pagos com mais devastação. Em 1950, restavam apenas 40% das árvores do país.

A República Dominicana parecia seguir o mesmo caminho. Até que, as árvores foram poupadas por um fator inesperado: o ditador o Rafael Trugillo, que decidiu restringir a exploração madeireira na ilha. A salvação das florestas foi firmada pelo sucessor de Trugillo, Joaquim Balaguer, um homem que amava as árvores mais do que as pessoas. Ele criou reservas florestais e promoveu uma guinada ambiental na República Dominicana. Uma ação que fez do país um modelos de exploração sustentável de madeira.

Enquanto isso, no Haiti…

Uma ditadura tão cruel quanto a de Balaguer tomou uma decisão diferente. François Duvallier, o “Papa-Doc”, além de aterrorizar a população com sua polícia formada por torturadores e seqüestradores, decidiu em um surto de paranóia cortar todas as florestas do país. A ideia era impedir que rebeldes oposicionistas usassem as matas como esconderijo. Duvallier também permitiu que os latifundiários que o apoiavam derrubassem as matas de forma desordenada para o plantio de mais cana. O saldo foi a devastação de 95% das florestas naturais do Haiti. Hoje, restam apenas 3% de áreas verdes no país, grande parte destas são matas exóticas, como as florestas de pinheiros. A falta de árvores esgotou os solos, atrapalhou a agricultura de subsistência e sufocou os rios do Haiti. Cerca de 80% dos mananciais estão comprometidos pelo assoreamento.

Sem florestas, sem terras férteis e sem água, os hatianos acabaram encurralados por falta de alternativas. O êxodo rural inchou as cidades e criou favelas gigantescas como as de Cité Soleil e Bel Air. Locais marcados pela cena de crianças tomando banho em esgoto puro, uma conseqüência direta do desastre ambiental da região. Parcas tentativas de reflorestamento tentam ajudar os haitianos a recuperar suas matas. Um projeto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro tenta criar viveiros de mudas, para produzir 200 mil árvores nativas e exóticas. O objetivo é reflorestar ao menos as encostas, os topos de morros e as nascentes. O projeto é dividido pelo governo Brasileiro e a Espanha, e custa um milhão de reais. Um pequeno passo muito importante para os haitianos recuperarem seus recursos naturais, e qualidade de vida.

Uma história semelhante ocorre em alguns pontos do Brasil, como o Vale do Jequitinhonha e o semi-árido Nordestino. Regiões onde a devastação ambiental foi seguida por uma onda de miséria e desigualdade social. Hoje, alguns projetos de reflorestamento buscam recuperar as matas devastadas dessas região. Como diria a música de Gilberto Gil: “O Haiti é aqui…”
(Juliana Arini) - do blog do planeta.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

As 5 inovações que mudarão as cidades

Segundo a IBM, nos próximos cinco anos a tecnologia impactará em setores como saúde, transporte, segurança, energia e água. Veja mais detalhes sobre a 4ª edição da lista anual “IBM Next 5 in 5”. A IBM anunciou, no início deste ano, a nova edição da lista anual “IBM Next 5 in 5", que em 2010 traz as cidades como foco. O mundo vive um processo de urbanização sem precedentes – estima-se que 60 milhões de pessoas mudam para os grandes centros a cada ano, cerca de um milhão por semana. No último ano, pela primeira vez na história, a maior parte da população mundial estava concentrada nas cidades. Especialistas estimam que a população mundial vá dobrar até 2050.

Para ajudar o mundo a se adaptar a esse crescimento veloz, com base em tendências de mercado e tecnologias emergentes de Laboratórios IBM do mundo inteiro, a companhia elaborou uma lista com cinco inovações que poderão impactar as cidades do mundo inteiro, nos próximos cinco anos. A 4ª edição do estudo aponta as transformações que podem ajudar a melhorar significativamente o destino dos grandes centros urbanos. São elas:

- Cidades terão sistemas imunológicos mais saudáveis – “A internet da saúde”;
- Construções urbanas serão capazes de responder como se fossem “organismos vivos”;
- Carros e ônibus urbanos vão operar sem combustível;
- Sistemas inteligentes atenderão à demanda das cidades por água e economizarão energia;
- Cidades “responderão” a uma crise mesmo antes de receber uma chamada de emergência.

“A IBM está atenta às mudanças pelas quais o mundo está passando e trabalha para antecipar tendências e propor soluções que economizem recursos e beneficiem a população mundial. Acreditamos que para construir um planeta sustentável, as cidades precisam ter infra-estruturas mais inteligentes e eficientes. E a tecnologia é ferramenta fundamental para isso”, reforça Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.

As cidades terão sistemas imunológicos mais saudáveis

Dada a sua densidade populacional, as cidades continuarão a ser foco de doenças transmissíveis. Mas, no futuro, autoridades de saúde saberão precisamente onde, quando e como as doenças estarão se espalhando – inclusive as áreas a serem afetadas. Cientistas oferecerão às autoridades municipais, hospitais, escolas e locais de trabalho as ferramentas necessárias a fim de aprimorar a detecção, monitoramento e prevenção de infecções como o vírus H1N1 ou gripes sazonais.

Veremos uma “Internet da saúde” emergir, onde informações médicas anônimas, contidas em registros de saúde eletrônicos, serão compartilhadas com segurança para impedir a disseminação de doenças e manter as pessoas saudáveis. A IBM já trabalha com organizações do mundo inteiro como, por exemplo, o projeto de segurança e saúde global da Iniciativa de Ameaça Nuclear (NTI) e o Consórcio do Oriente Médio de Vigilância de Doenças Contagiosas (MECIDS) para padronizar métodos de compartilhamento de informações de saúde e análise de epidemias de doenças contagiosas.

Construções urbanas serão capazes de responder como se fossem “organismos vivos”

Como as pessoas migram para prédios urbanos a taxas recordes, as construções serão feitas de forma inteligente. Hoje, muitos dos sistemas que formam um prédio – aquecimento, água, esgoto, eletricidade etc – são gerenciados de forma independente. No futuro, a tecnologia que gerencia instalações irá operar como um organismo vivo capaz de perceber e responder rapidamente, de modo a proteger cidadãos, economizar recursos e reduzir emissões de carbono. Milhares de sensores dentro das construções irão monitorar desde o movimento e temperatura até umidade, ocupação e luz. O prédio não apenas coexistirá com a natureza – ele fará uso dela. Esse sistema permitirá reparos antes que alguma coisa quebre, com unidades de emergência respondendo rapidamente com os recursos necessários.

Além disso, consumidores e proprietários irão monitorar seu consumo de energia e emissão de carbono em tempo real, tomando medidas para reduzi-lo. Algumas construções já dão sinais de inteligência ao reduzir o uso de energia, melhorando a eficiência operacional e aprimorando o conforto e a segurança para os ocupantes. O Hotel China Hangzhou Dragon, por exemplo, escolheu a IBM para construir um sistema de gerenciamento de hotel inteligente, instrumentado tecnologicamente e interconectado.

Carros e ônibus urbanos vão operar sem combustível

Cada vez mais, carros e ônibus urbanos deixarão de depender de combustíveis fósseis. Os veículos começarão a utilizar novas baterias que serão recarregadas de acordo com a freqüência de uso. Cientistas e parceiros da IBM estão trabalhando para desenvolver baterias que tornarão possível para veículos elétricos viajarem até 800 Km com uma única carga. Além disso, redes inteligentes em cidades podem permitir que carros sejam recarregados em locais públicos e usem energia renovável, como a eólica, para recargas, evitando a dependência de usinas a carvão. Isso reduzirá emissões e ainda minimizará a poluição sonora. A IBM e o consórcio de pesquisa EDISON, da Dinamarca, estão desenvolvendo uma infraestrutura inteligente para permitir a adoção em larga escala de veículos elétricos alimentados por energia sustentável.

Sistemas inteligentes atenderão à demanda das cidades por água e economizarão energia

As cidades perdem um volume alarmante de água – até 50% – devido à infraestruturas com vazamentos. Para piorar ainda mais a situação, a demanda humana por água deve crescer seis vezes ao longo dos próximos 50 anos – atualmente, uma em cada cinco pessoas não tem acesso à água potável.

Tecnologias avançadas de purificação ajudarão cidades a reciclar e reutilizar água localmente, reduzindo a energia usada para transportá-la em até 20%. Medidores e sensores inteligentes serão integrados em sistemas de água, energia e esgoto, fornecendo informações precisas e em tempo real sobre o consumo, permitindo tomar melhores decisões sobre como e quando usar esse recurso e evitar a contaminação de rios e lagos.

As cidades serão capazes de prever situações de emergência – “responderão” a uma crise mesmo antes de receber uma chamada de emergência

As cidades serão capazes de prever, reduzir e até impedir situações de emergência, como crimes e desastres. A IBM já atua junto a organizações policiais para analisar a informação correta no momento certo e assim permitir que tomem medidas proativas para evitar o crime. O Departamento de Combate a Incêndio da Cidade de Nova Iorque escolheu a IBM para construir um sistema para coleta e compartilhamento de dados em tempo real, a fim de evitar incêndios enquanto protege os bombeiros. A companhia também está desenvolvendo sistemas inteligentes de barragens para proteger cidades de inundações devastadoras.
(da  IBM - In Press Brodeur)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Redes sociais da internet viram principal conexão do Haiti com o mundo

Sobre uma colina ao lado da capital Porto Príncipe, uma haitiana olha consternada para a cidade sobre a qual uma nuvem de poeira cinza e grossa se ergue após o terremoto. A imagem de vídeo amador, feita por ela com um telefone celular, treme, enquanto a autora do vídeo grita: "Isso é o fim do mundo!".

Inúmeros vídeos semelhantes a esse podem ser vistos no YouTube ou em outros portais de vídeo na internet. Eles são as primeiras imagens que o mundo viu da catástrofe no Haiti.

A maioria das formas convencionais de comunicação ainda permanece interrompida após o terremoto: as linhas de telefone fixo estão mudas e falta luz a toda hora. Para os sobreviventes e seus parentes, a internet se tornou o principal meio de comunicação.

Apenas nas primeiras 24 horas após o tremor, o número de cliques relacionados com a palavra-chave "Haiti" cresceu 1.558%, relata a empresa de segurança eletrônica Zscaler. O fluxo de informações relacionadas ao tema cresceu 5.407% na rede mundial de computadores no mesmo período.

Troca de informações via Twitter

Principalmente para os milhões de exilados haitianos, a internet é no momento a principal ligação com a terra natal. É por meio dela que eles procuram saber se amigos, parentes e conhecidos sobreviveram à tragédia.

Mas a internet também é usada pelas pessoas que moram no Haiti: por meio do serviço de microblog Twitter são trocadas informações. "O hospital francês na rua Marcadieux Bourdon está aberto", escreve um certo Frederic Dupoux. Já Carel Pedre envia a mensagem: "Uma garota está viva sob os escombros. Rua Amiral Nr. 8, ligue para 509.3508.2789. Precisamos de ajuda!".

Pedre é um conhecido apresentador de rádio e televisão no Haiti e, no momento, um dos usuários que mais colocam mensagens no Twitter: em inglês, francês ou crioulo, ele relata para o mundo o que está acontecendo em Porto Príncipe. Pedre tem 6 mil seguidores, ou seja, pessoas que leem as suas mensagens.

A primeira mensagem foi divulgada por ele poucas horas depois do terremoto. "Alô, mundo! Khara e eu estamos em segurança!".

Também ajudantes estrangeiros repassam suas impressões por meio do Twitter. O bombeiro alemão Irakli West integra uma equipe de resgate que viajou para o Haiti para ajudar nas buscas por soterrados.

Uma das mensagens mais recentes de West foi: "Está na hora de ir para a cama. Já encontrei três ou quatro tarântulas na barraca. Vou dormir lá fora de novo!".

Imagens de satélite

As equipes de resgate recebem apoio também do Google, por meio de imagens de satélite disponibilizadas no serviço Google Earth. A empresa divulgou no seu blog Google Latlong que, após inúmeros pedidos de usuários e organizações humanitárias, colocou imagens recentes na rede com o objetivo de ajudar nas buscas por vítimas e na identificação das regiões mais atingidas.

No Facebook foi criada, logo após o terremoto, a comunidade "Help for Haiti", que já tem mais de 20 mil membros. Já a comunidade "pour l'annulation de la dette de Haiti" exige a anulação da dívida externa do país.

Doações pela internet

No Twitter, o rapper Wyclef Jean incentiva as pessoas a fazerem doações ao Haiti, país onde nasceu. Muitas organizações estão coletando doações por meio das redes sociais na internet, atingindo assim o público jovem.

A desvantagem: nem sempre é possível saber quem está por trás dos pedidos. Por isso, o Instituto Central Alemão de Questões Sociais (DZI) alerta para os golpistas que procuram se aproveitar da boa vontade de quem quer fazer doações.

Segundo o diretor Burkhard Wilke, é bom desconfiar de pedidos feitos por e-mail. "Quando a propaganda para uma doação é muito, mas muito emocional e contém poucas informações técnicas, é melhor ficar alerta." ( do deutsche weller).

Conversação instantânea na Web

O famoso programa de conversação instantânea ICQ, antecessor do MSN, que há pouco mais de uma década era febre da internet, ganhou uma versão reformulada e mais dinâmica. O ICQ 7.0 permite integrar a conversação em diversas redes sociais, como Facebook, Twitter, YouTube e Flickr, separando todas estas ferramentas por abas. O programa pode ser baixado gratuitamente no site oficial. ( do blog de thiago marinho).

sábado, 23 de janeiro de 2010

Faces of Haiti


Seis dias depois do terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe, veja aqui, mais imagens impressionantes.

França e Alemanha desaconselham uso do Internet Explorer

Após o Departamento de Segurança de Informações Técnicas da Alemanha (BSI) ter emitido, na semana passada, recomendação para não usar o Internet Explorer – o navegador da gigante norte-americana Microsoft – o governo francês publicou recomendação semelhante, nesta segunda-feira (18/01), no site de um centro governamental de especialistas em ataques de internet.

Na Alemanha, o BSI alertou na última sexta-feira que lacunas de segurança no Internet Explorer permitem a hackers introduzir, através de uma página de internet manipulada, um código malicioso num computador com o sistema operacional Windows.

A falha de segurança foi provavelmente aproveitada para os recentes ataques de hackers na China contra a Google e outras empresas, confirmou a Microsoft.

Mozilla Firefox 3 ultrapassa Internet Explorer

O BSI recomendou que o navegador Internet Explorer deixasse de ser usado até que a falha de segurança fosse corrigida. Foram atingidas as versões 6, 7 e 8 do navegador e os sistemas operacionais XP, Vista e Windows 7. Até o momento, os danos ainda estão sob controle e somente poucos consumidores devem ter sido atingidos, disse a Microsoft. A empresa trabalha agora na correção do problema.

Segundo pesquisa da empresa de pesquisa de mercado Fittkau &, no ano passado, o Internet Explorer deixou de ser o navegador mais usado na Alemanha. Ele foi ultrapassado pelo Mozilla Firefox 3, que teve uma parcela de mercado de 45,6%. Após anos à frente da preferência dos usuários alemães, o Internet Explorer da Microsoft deteve somente uma parcela de mercado de 44,4% em 2009.

Neste final de semana, a Google desmentiu o anúncio de blogueiros chineses e da mídia do país de que estaria se retirando da China. A ameaça havia sido feita após ataques maciços contra a empresa, nos quais foram introduzidos programas espiões nos seus computadores da empresa. ( do Deutsche weller ).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Empregos do futuro

Já pensou em trabalhar como organizador de clutter virtual, narrowcaster ou policial de alterações climáticas?

Pois de acordo com uma pesquisa encomendada pelo governo inglês, essas são algumas das profissões do futuro.

A Future of Jobs to Come ouviu 486 especialistas de 58 países em seis continentes para elaborar uma lista de 20 carreiras em alta nas próximas duas décadas.O foco eram as mudanças em tecnologia e ciências, e quais empregos esses avanços poderiam gerar.

Antes da lista, no entanto, foi necessário entender qual a realidade do mercado de trabalho em 20 anos.

O mundo em 2030

Os especialistas prevêem que as fontes de energia alternativas, não nucleares, sejam comuns em veículos, casas e escritórios, suprindo de 20% a 40% da demanda nos países desenvolvidos.

O consumo de comida e energia deve aumentar 50% se comparado a 2009, e o de água 30%.

Novidades em tecnologia espacial diminuirão o tempo das viagens e os avanços em tecnologias experimentais levarão a um maior uso do mundo virtual, como hologramas, projeções 3D, televisão 3D e realidade virtual.

Para cada uma dessas áreas há uma gama de oportunidades. As profissões deverão atendem às necessidades de uma população em envelhecimento, com grande demanda pro alimentos e cuidados com a saúde, sem deixar de lado o meio ambiente.

Os cargos listados são uma especulação, é claro – e misturam a realidade com uma boa dose de imaginação - mas ajudariam a viver em um mundo cibernético, seja fornecendo proteção legal ou até aconselhamento para a criação de perfis virtuais.

Os novos empregos que surgirão entre 2010 e 2030

1. Fabricantes de partes do corpo: avanços na ciência tornarão possível a fabricação de partes do corpo avulsas, abrindo campo para fabricação, comércio e reparo dessas partes.

2. Nano-médicos: há um grande potencial para desenvolvimento de aparelhos em nanoescala aplicados em novos procedimentos, que podem transformar os cuidados pessoais. Uma nova nanomedicina será necessária para administrar esses tratamentos.

3. Fazendeiro de seres geneticamente modificados: alguém precisará se especializar nos cuidados de plantas e animais geneticamente modificados.

4. Consultor/gestor do bem estar na velhice: especialistas irão reunir conhecimentos de diversas áreas (farmacêutica, medicina, próteses, psiquiatria entre outros) para ajudar a tratar e cuidar das necessidades da velhice.

5. Cirurgião do aumento de memória: novas tecnologias permitirão a médicos adicionar uma capacidade extra de memória no cérebro.

6. Cientistas para criar uma nova ética: avanços em áreas como clonagem exigem uma nova ética que ajude a sociedade a tomar decisões conscientes. As perguntas não serão mais “podemos fazer isso?” mas sim “devemos?”.

7.Pilotos espaciais, guias de turismo e arquitetos: com o turismo espacial, pilotos,guias e designers serão necessários para construir as moradias no espaço e em outros planetas.

8. Fazendeiros verticais: cidades terão agricultura vertical, regadas hidroponicamente, e exigirão pessoas com habilidades cientificas, de engenharia e comércio.

9. Especialista em reversão das mudanças climáticas: uma nova classe de engenheiros cientistas ajudaria a reduzir ou reverter os efeitos das mudanças climáticas em locais específicos.

10.Reforço de quarentena: Equipes preparadas para conter epidemias. Enfermeiras, para tratar dos enfermos, e seguranças, para impedir a evasão de divisas, são alguns dos cargos necessários.

11. Polícia de alterações climáticas: semear nuvens para gerar chuva já é algo que acontece no mundo. Com o avanço dessas e de outras tecnologias, alguém terá que controlar e monitorar quem pode, e como pode, realizar esse tipo de intervenção na atmosfera.

12. Advogado virtual: cada vez mais detalhes da nossa vida vão para a rede, e especialistas são necessários para resolver disputas legais envolvendo a internet.

13. Controlador de avatar e professor virtual: entre os diversos usos futuros para um avatar (daí a necessidade de se contratar controladores), eles poderiam ser usados para auxiliar ou substituir professor em salas de aula. Assim, alguém que more nos Estados Unidos pode lecionar no Brasil: basta se conectar ao se avatar.

14. Desenvolvedor de veículos alternativos: voadores, nadadores, com materiais e combustíveis diferentes... Alguém precisará pensar nos carros do futuro.

15. Narrowcasters – um trocadilho com “broadcast”. Conforme a mídia se torna mais e mais personalizada, especialistas terão que trabalhar com conteúdo sob medida para indivíduos.

16. Controlador de dados deletados: especialistas encontrarão uma maneira segura de descartar dados sem que estes sejam rastreados.

17. Organizador de clutter virtual: profissional que ajuda a organizar nossas vidas eletrônicas, como e-mail, armazenamento, IDs e aplicativos.

18. Controladores de bolsa virtual/ pregão virtual: assim como aconteceu com os bancos, as transações das bolsas serão cada vez mais virtuais.

19. Assistente social de networking: ajuda aqueles traumatizados ou marginalizados pelo networking.

20. Personal brander: ajudam pessoas comuns uma se tornarem uma “marca” pessoal usando, por exemplo, mídias sócias. Que personalidade você projeta via Twitter, blog, etc? Os valores que passa são consistentes com suas metas?  ( do site infoabril ).

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dicas semanais de sites

Software de inovação: são softwares desenvolvidos pela Innoscience em parceria com a Brightidea que facilitam o gerenciamento da inovação nas empresas desde a criação até o seu desenvolvimento.

Gigapixel: site que reúne fotos panorâmicas que possuem gigapixels de resolução. Navegando pelas imagens da barra no site é possível ter uma noção do nível de detalhes que uma imagem de alta resolução pode mostrar.

English Central: Aprenda inglês enquanto assiste vídeos. No English Central é possível acompanhar a legenda dos vídeos, escutando a pronuncia de cada palavra isolada. Além disse o site possui um sistema de reconhecimento de voz que possibilita um feedback da pronuncia de suas palavras.

Backupify: Sempre ouvimos que não precisamos fazer backup dos nossos dados que estão na Internet pois as empresas já se encarregam com as suas políticas de backup. Porém quando se tem dados de extrema importância e não se sabe o que pode acontecer com as empresas que armazenam os seus dados uma ferramenta como o Backupify pode auxiliar, criando um Backup dos dados de ferramentas como Gmail, Facebook, Twitter, Flickr, dentre outros.

bitly.tv: acompanhe em tempo real o que as pessoas estão assistindo no YouTube e qual a repercussão desses vídeos no Twitter. (do site inovação e negócios na era da internet).

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