quinta-feira, 14 de julho de 2011

Construindo sobre o mar

Com a falta de terrenos disponíveis e para preservar as áreas verdes da capital, a Dinamarca deve começar ainda neste ano a construção de um novo bairro sobre o mar na cidade de Copenhague. A área, construída sobre aterros em uma extensão de Nordhavnen, região portuária da cidade, deverá abrigar cerca de 40 mil habitantes e o mesmo número de postos de trabalho. Quando construído em sua totalidade, o local contará com edifícios que juntos somarão 4 milhões de metros quadrados de área útil. 

O projeto é resultado de uma competição de ideias concluída em 2009 para a expansão de Nordhavnen. A proposta, desenvolvida pelos escritórios de arquitetura Cobe e Sleth Modernism e os consultores Polyform e Rambøll, visa estabelecer novos padrões para a nova cidade-bairro, com o objetivo de minimizar as emissões de CO2 e o impacto das alterações climáticas de uma forma rentável.
A nova área foi desenvolvida com base em seis temas principais: ilhotas e canais, identidade e história, cidade de cinco minutos, azul e verde da cidade, cidade CO2 amigável e grade inteligente.
Primeiramente, o programa para a área é dividido em uma série de pequenas ilhas separadas por canais e bacias. O objetivo não é só fazer com que as pessoas interajam com a água, como também permitir que o projeto da nova Nordhavnen seja construído em fases. Cada ilhota é uma unidade integral, que serve como um distrito local dentro da nova cidade-bairro. Cada uma dessas áreas possui características e qualidades específicas, mas todas as habitações serão misturadas com instalações comerciais, instituições públicas, comércios de serviços, espaços urbanos, praças, parques, cafés e restaurantes.
Já a identidade e a história são lembradas pela prioridade dada ao transporte público e a bicicleta na cidade. A nova Nordhavnen será posteriormente ligada ao sistema de Metrô e as estradas de Copenhague, além do próprio porto já existente na região.
A cidade de cinco minutos, por sua vez, é um conceito utilizado pelos arquitetos em referência ao tempo que se levará para andar 400 m, mesmo que de transporte público. A ambição é de que pelo menos um terço de todo o tráfego na área seja de ciclistas e pelo menos um terço de transportes públicos - os automóveis devem responder por não mais de um terço.
O projeto ainda prevê a criação de um "laço verde" com os sistemas de transporte público (principalmente metrô elevado) em Nordhavnen. "Até dois terços de todas as pessoas entrando ou saindo do bairro no futuro irão se movimentar ao longo do ciclo verde, o resto vai atravessar Nordhavnen", dizem os autores no projeto. Instalações de educação, esporte, comércio e cultural estarão localizadas próximos ao laço verde para facilitar o acesso dos moradores.
Para se tornar uma cidade CO2 amigável, como desejam os autores do projeto, os edifícios serão todos projetados para baixa demanda de energia em instalações eficientes. Serão aproveitadas as oportunidades locais para a energia geotérmica, solar, eólica, bombas de calor, armazenamento térmico sazonal e biomassa marinha.
Apesar de o início da construção estar prevista ainda para este ano, o projeto da nova cidade de Nordhavnen ainda está em desenvolvimento, de acordo com o interesse das empresas no local. "Em outras palavras, há um quadro, mas não um plano detalhado. O conceito permite que a estrutura urbana seja desenvolvida com base em demandas de mercado dentro de uma zona tampão flexível ao longo de vários anos, sem se desviar dos princípios de desenvolvimento sustentável", explicam os arquitetos.
O desenvolvimento de Nordhavnen é realizado pelo órgão CPH Cidade e Desenvolvimento Portuário, em colaboração com a prefeitura de Copenhague e uma série de consultores. O custo da obra, ainda não estimado, será dividido entre o governo e as empresas que se instalarem na região. A previsão é de que uma primeira parte fique pronta em 2025, mas a conclusão do projeto deve acontecer somente em 2050 ( do PINIweb ).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os números da malária

terça-feira, 12 de julho de 2011

As 50 maiores empresas do Brasil

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uma Kombi ecológica

Solar Power é a última versão de uma linha de veículos para campismo e aventura que têm como base o saudoso Pão de Forma, o VW Kombi. O primeiro exemplar, o Verdier Caravan, surgiu em 1998. Com o passar dos anos o conceito foi conhecendo evoluções e variantes, distinguidas com diversos prémios. A presente versão tem como grande argumento a auto-suficiência energética, característica essencial na utilização para que se encontra vocacionado.

Uma vez parado, um conjunto de painéis solares inteligentes procuram a melhor orientação graças às informações fornecidas por um sistema GPS ao computador de bordo. O veículo mostra então toda a sua versatilidade. O tecto expande-se numa estrutura de lona que dá lugar a um compartimento para dormir de dois lugares com acesso através de uma escada escamoteável; ao mesmo tempo projecta dois toldos que cobrem as áreas laterais adjacentes; no interior os assentos rebatem e formam uma cama de casal; numa das portas é possível montar um fogão e uma pequena mesa; na retaguarda um pequeno compartimento aloja mobiliário adicional (mesas e cadeiras).
Como se não bastasse, o Verdier é lindo, ou não fosse um Kombi...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

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