segunda-feira, 27 de julho de 2009

Manhattan: o paraíso do lixo

...O americano Adam Weissman, de 31 anos, é inteligente e bem articulado. Vive no Brooklyn, em Nova York, uma cidade que lhe daria infinitas opções de emprego e de consumo. Mas não é isso que ele quer. Pelo contrário. Desempregado por opção, diz que sua profissão é ser revolucionário. Adam dorme no chão de um escritório abandonado, sem banheiro. Recusou-se a fazer faculdade, só anda de bicicleta e jamais entra em lojas, nem mesmo para comprar roupas ou alimentos. Seu estilo de vida e seu radicalismo fazem parte do movimento freegan, crescente nos Estados Unidos e no mundo, com alguns adeptos no Brasil (leia a reportagem O almoço é grátis. Mas é um lixo).
Navegando na contramão do consumismo desenfreado contemporâneo, os freegans (junção da palavra inglesa free ou livre e vegan – pessoas que recusam alimentos derivados de animais) têm pavor de dinheiro: trocam o emprego formal por trabalhos voluntários, vivem em prédios abandonados e lutam ferrenhamente pela morte do capitalismo, pela proteção ambiental e pelo fim da tortura aos animais. “Evitamos ganhar dinheiro, gastar dinheiro, por acreditarmos que o capitalismo é imoral”, diz ele. “Tentamos viver de uma forma que não sustente este sistema”..., continue lendo

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