quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Se a abelha desaparecer da superfície da terra, restará ao homem apenas alguns anos de vida

Já dizia Albert Einstein, « se a abelha desaparecer da superfície da terra, restará ao homem apenas alguns anos de vida ».

500 cientistas do mundo inteiro, mais de 100 países representados, especialistas em matéria de biologia, patologia, polinização, tecnologia, economia, apiterapia e desenvolvimento rural, reúnem-se à partir de hoje na França, em Montpellier para o 41° congresso mundial de apicultura, - o APImondia 2009.

Até o dia 20 de setembro, pesquisadores do mundo inteiro debaterão sobre este inseto, verdadeira « sentinela » do meio ambiente. Enfoque especial será dado a mortalidade das abelhas, constatada no mundo inteiro, e em especial ao desaparecimento de inúmeras colônias de abelhas nos Estados Unidos e na China, fenômeno grave que está ligado muito mais a poluição do que a polinização.

A abelha é o único inseto controlável, pois vive num lugar preciso, em ninhos, sendo possível saber quando ela não retorna e se interrogar o por quê ! E é por isso mesmo, que algumas vezes, recorre-se a utilização de abelhas para se verificar o nível de poluição numa zona industrial ou de agricultura intensiva.

Como a abelha vive em qualquer tipo de clima, ela é um excelente indicador a nivel planetário. E’ importante saber que a abelha coleta o pólen, o nectar, a água num raio de 3 kms. Seu desaparecimento indica que o homem está vivendo num meio extremamente poluído. O que fazer ? Para Marc-Edouard Colin, especialista de Montpellier e integrante da equipe de cientistas do congresso, é indispensável diminuir as monoculturas, fator nocivo à diversificação da alimentação desta « sentinela » do meio ambiente e também importantíssimo reduzir os pesticidas, utilizados em excesso, na agriculta intensiva. Conheça mais sobre este grande evento – APIMONDIA 2009.
Da correspondente do blog em Montpellier

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