sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Uma revista com 166 anos

..."The Economist", a revista semanal britânica, é um curioso anacronismo. A começar pelo formato. É uma publicação impressa bem-sucedida, quando, pelas profecias dos gurus da internet, deveria estar em vias de extinção.

Em vez da exuberância gráfica de outras revistas, sua apresentação é clara e sóbria; dá prioridade ao texto e publica poucas e pequenas fotografias e muitos gráficos e desenhos. Foge da superficialidade e não tem medo de apresentar ao leitor temas complexos, embora o tratamento dado nunca seja árido.

É uma publicação de visão global, em lugar de concentrar-se, como aconselham os consultores, no mercado local. Num mundo que realça as personalidades, os jornalistas de "The Economist" permanecem anônimos.

Longe de apelar às emoções de seus assinantes, prefere recorrer à razão para defender seus pontos de vista. Ao contrário da maioria das revistas de negócios, que costumam endeusar empresários e altos executivos, ela critica duramente algumas de suas práticas. Fiel aos seus princípios, chega a defender causas impopulares, sem medo de contrariar as convicções de seus leitores. Pior ainda. Ignorando a teoria amplamente aceita de que a informação dever ser dada de graça, ousa pedir US$ 6,99 nos Estados Unidos, € 5,50 na zona do euro e R$ 29,90 no Brasil de quem vai comprar um exemplar na banca..., continue lendo

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