Quatro expedições oficiais fizeram a Caverna de Trapiá (foto), em Felipe Guerra, ser reconhecida como a maior formação desse tipo no Rio Grande do Norte e uma das maiores do país, com 2.330 metros mapeados.
O estado tem 323 cavernas cadastradas pelo Cecav/ICMBio, em média com trezentos metros. O tamnho de Trapiá é mais de três vezes superior ao da segunda no ranking estadual, com 730 metros, e ultrapassa o de uma das maiores grutas do Nordeste, a Ubajara, no Parque Nacional de Ubajara (CE), com 2.200 metros.
Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo, a caverna descoberta em 2003 é a maior do Brasil em rochas formadas entre 144 e 65 milhões de anos atrás. Em seu interior há grande quantidade de fósseis de animais pré-históricos, como preguiças gigantes. A exploração também revelou "espeleotemas" incomuns, como helictites, velas e as primeiras flores de gipsita em cavernas do Rio Grande do Norte.
A quase quatrocentos quilômetros de Natal, a caverna fica em uma área com baixa ocupação humana e praticamente sem atividades produtivas. Por enquanto, não há ameaças, diz o governo. (oeco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário