quinta-feira, 18 de março de 2010

Brasil tem seu segundo furacão

Um ciclone fora do normal tirou um fino da região Sul do Brasil na semana passada. O furacão foi flagrado por dois satélites da Nasa. Batizado de Tempestade Tropical 90Q (Tropical Storm 90Q), é o segundo ciclone do qual se tem conhecimento, desde que esse monitoramento existe. Ele passou ao largo da costa, na altura de Porto Alegre, e se dispersou no oceano entre os dias 10 e 12 de março. A imagem acima foi feita por um dos satélites, no dia 10.

Foi pura sorte o furacão não ter atingido a costa do Brasil. O primeiro desses furacões foi o Catarina, que atingiu Santa Catarina em 2004, com efeitos mais destrutivos.

A ocorrência desse tipo de fenômeno no Atlântico Sul é considerada bizarra pelos climatologistas. Não se imaginava que fucarões pudessem surgir por aqui. Mas, desde o Catarina, o Brasil passou a entrar na rota de possíveis furacões. Isso é visto como um dos piores efeitos do aquecimento global. O aumento na temperatura média do oceano, causado pelas mudanças climáticas, está ligado ao surgimento dos furacões em nossas águas.

Esse perigo é tão novo que não estamos preparados para lidar com isso. A começar pelo sistema de alerta. O Laboratório de Pesquisas Navais, dos EUA, que monitora os sistemas atmosféricos do Atlântico, identificou o ciclone mas não emitiu sinal de alerta porque nossa região não é coberta pelo centro de meteorologia deles. Pelo simples motivo que ciclones (ou furacões) não costumam (ou não costumavam) freqüentar essa área. Talvez seja hora de rever esses sistemas de alerta. ( do blog do planeta).

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