Uma pesquisa recente sobre o estado da população mundial de ostras mostrou 
que os animais estão desaparecendo com rapidez. Cerca de 85% dos recifes de 
ostras sumiram por causa de doenças e exploração humano, estimam os 
pesquisadores. Mas o desaparecimento pode ser maior ainda porque muitas regiões 
estudadas não tinham dados do passado.
O estudo da ONG Nature 
Conservancy e Universidade da Califórnia, publicado na revista BioSciences, 
analisou 40 regiões, com 144 baías. Os pesquisadores concluíram que 75% das 
ostras que ainda vivem estão localizadas em recifes de cinco regiões da América 
do Norte. O estudo não incluiu recifes de ostra na costa da África do Sul, 
China, Japão e Coreias do Norte e Sul.
Os pesquisadores constataram que a maioria dos recifes de ostras que sobraram 
estão com menos de 10 % de sua população inicial. O declínio das ostras começa 
com a destruição de seu habitat, principalmente pela pesca de arrastão e a 
dragagem de materiais do fundo do mar. Os animais que conseguem sobreviver ficam 
mais vulneráveis às mudanças ambientais.
Outro fator responsável pelo desaparecimento das ostras selvagens é a 
introdução de ostras não nativas em seu ambiente, que provoca a disseminação de 
doenças. Segundo os pesquisadores, as ostras selvagens estão praticamente 
extintas. Para remediar o problema, os cientistas sugerem que os recifes com 
menos de 10% de sua população original sejam fechados para exploração até que as 
ostras se recuperem. Os animais, além de filtrarem a água do mar, são fonte de 
alimento e renda de várias populações ( Galileu ).

 
 
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