O Instituto Smithsonian disponibilizou no endereço http://siwild.si.edu/ mais de 200 mil imagens obtidas através de armadilhas fotográficas, em sete projetos de pesquisa realizados ao redor do mundo. Segundo o Smithsonian, a intenção é compartilhar com o grande público o que até agora só os pesquisadores podiam ver, imagens bem próximas da vida selvagem. Nesta viagem virtual, o internauta pode ficar de frente a uma onça-pintada na Amazônia peruana ou na boca de um panda-gigante na China, além de fazer comentários e compartilhá-las através de redes sociais, como o Twitter ou o Facebook. Na página, em inglês, estão informações sobre os animais, localização e pesquisas realizadas na região.
Segundo as palavras do pesquisador da vida selvagem, William McShea, publicadas pelo site do instituto, “nem todas as fotos são bonitas, mas cada uma delas oferece informações para a conservação de animais silvestres”. As fotos não foram retocadas e estão disponíveis da maneira como os animais se apresentaram na hora do click. São fotografias e vídeos de mais de 200 espécies de mamíferos e pássaros, com links de referência para instituições como a Enciclopédia da Vida, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e Museu Smithsoniano.
O site faz parte da iniciativa Web 2.0 do Smithsonian, para tornar as pesquisas e a ciência do instituto mais acessíveis ao público. Este esforço inicial para compartilhar informações obtidas ao redor do mundo por estas câmeras, mostrando não apenas a biodiversidade, mas também a variedade da pesquisa da vida selvagem realizada pelo Smithsonian, é o primeiro passo. (Vandré Fonseca com informações do Smithsonian)
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