O dia 5 de dezembro, a cidade de Paris lançou um serviço de transporte chamado Autolib’, um pequeno carro elétrico para ser usado em um sistema de compartilhamento. Contudo, o motor de arranque do empreendimento, que poderá revolucionar o futuro da mobilidade no planeta, não está no sistema de aluguel. Este já existe em outras partes do mundo. Muito menos no design do carro, desenvolvido pelo estúdio italiano Pininfarina. A menina dos olhos do Autolib’ é uma bateria desenvolvida pela empresa Franco-canadense Balloré, chamada lítio-metal-polímero. A bateria dura mais, tem maior vida útil e pega carona nos últimos avanços conseguidos desde a criação das pilhas em 1800.
De lá para cá, as baterias passaram por várias transformações. Há quem diga que a primeira bateria foi criada há dois milênios pelo povo iraniano. Em 1936, arqueólogos encontraram jarros de argila em uma vila perto de Bagdá, no Iraque, com idade estimada em 2.000 anos. Dentro de cada jarro havia um fino cilindro de cobre com um bastão de ferro dentro. É possível que um ácido comum, como suco de limão ou vinagre serviam como meio para propiciar uma reação elétrica. Réplicas foram construídas e conseguiram produzir corrente, dando crédito à hipótese. Se os jarros eram baterias mesmo, eles podiam ser usados para a galvanização de joias ou produzir pequenos choques em rituais religiosos. Contudo, os artefatos encontrados em Bagdá são muito parecidos com outro tipo de objeto usado para guardar pergaminhos, que apesar de não possuírem o jarro de argila, são idênticos. Saiba mais sobre a história das baterias na linha do tempo preparada pelo site de VEJA.
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