Os humanos ergueram a civilização graças a sua engenhosidade, iludidos pela impressão de que podiam dominar a natureza sem consequências. Na Pré-História, consolidaram seu domínio acabando com outros hominídeos concorrentes, como os neandertais ou os Homo erectus. Extinguiram grandes espécies, como os cangurus de 3 metros da Austrália, os mamutes da América do Norte e as preguiças-gigantes da América no Sul. Com o desenvolvimento tecnológico, a exploração predatória de recursos começou a levar à falência algumas empreitadas. O caso mais clássico ocorreu na Ilha de Páscoa, onde a população montou uma sociedade sofisticada, com conhecimentos de astronomia e artes, mas ignorante de ecologia. Desmataram a ilha e inviabilizaram a própria agricultura. Quando os europeus os encontraram, restavam poucos descendentes maltrapilhos que recorriam ao canibalismo para sobreviver. Outros fracassos estão escondidos sob nossos pés. No século XIX, o Vale do Paraíba, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, sustentou o império do café, movido a trabalho escravo e desmatamento. Quando a Mata Atlântica mais exuberante do país foi toda queimada, o solo empobrecido e seco não sustentava nem capim. Os netos dos barões do café acabaram pobres. Estamos agora diante de novas ameaças. Desta vez em escala global. A história pode nos ajudar a tomar decisões mais sábias...SAIBA MAIS AQUI
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