A China continua a promover-se como país “verde”. Dessa vez, a maior produtora de gases causadores do efeito estufa, organiza a primeira
Exposição Universal Ecológica.
Xangai será a sede do evento. Preocupada em mudar sua imagem de poluidora, a metrópole espera fazer do espaço de 5,28 km² dedicado à mostra, um oásis verde em meio ao urbano.
Durante os seis meses da expo, a organização espera receber entre 70 e 100 milhões de visitantes.
“As emissões de dióxido de carbono serão 70% inferiores às de uma exposição normal”, afirma Xu Bo, subcomissário-geral da Exposição Universal.
Tecnologia
Será usada tecnologia de ponta para prover energia e água: na avenida em que está localizada a expo, oito “cornetas” de metal gigantes captarão a energia solar e a levarão até o subsolo.
O recolhimento de água de chuva servirá para o uso dos banheiros e para regar as áreas verdes, que ocupam um terço do espaço.
Além disso, a água do rio Huangpu será utilizada no resfriamento do ar dos pavilhões, os ar-condicionados estarão ligados todo o tempo já que a temperatura da cidade pode chegar até 35 graus.
Pavilhões
Os edifícios chineses serão reutilizados após a Expo e trarão diversos elementos ecológicos, a exemplo do pavilhão temático, que exibirá o maior teto de painéis solares do mundo.
Os pavilhões de outros países também terão seus motivos “verdes” – tanto o da França quanto o do Japão contarão com painéis solares, já o da Suíça reutilizará a energia dos flashes das câmeras fotográficas.
Apenas veículos “verdes” circularão na exposição: ônibus de motores híbridos e carros elétricos. E os visitantes também serão encorajados a contribuir – o Fundo de Defesa do Meio Ambiente vai iniciar uma campanha para incentivá-los a visitar a exposição através do metrô. (do eco4planet).
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