segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Flores de Holambra

...No dia 30 de junho deste ano, às 17h14min, a BM&FBovespa registrou o último negócio realizado por meio do pregão viva-voz. Foi o fim de uma era, foi aquela comoção. No dia 23 de julho deste ano, em horário incerto, foram desligados os dois relógios que marcavam os preços nos leilões da Cooperativa Veiling Holambra, maior central de comércio de flores do país. Ninguém sabe que cheiro tem um contrato futuro de Ibovespa, todo mundo entende o estado de espírito de quem canta "as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti", mas, no mundo das flores, a guinada dos tempos foi bem menos pranteada que na do território das finanças.

O desligar dos relógios é a alegoria de mudanças mais profundas na cooperativa, responsável por 35%, 40% ou 45% do comércio de flores no Brasil - o percentual depende de quem faz o chute. A cooperativa acaba de se mudar para um novo prédio, em terreno que tem espaço para dar conta do crescimento de seus negócios - e, portanto, de todo o mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais - nos próximos 50 anos. O investimento foi de R$ 80 milhões, quase todo ele rateado entre os cerca de 300 sócios da cooperativa..., continue lendo

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