domingo, 28 de agosto de 2011

30 anos da indústria da música

Acompanhe nesta animação, a evolução da indústria da música nos últimos 30 anos.

sábado, 27 de agosto de 2011

O mundo das redes sociais

Social Networking – Facts and Usage Statistics
Infographic by- Shanghai Web Designers

Conheça a história dos óleos desde a época clássica até os nossos dias


Hoje em dia costumamos regrar a ingestão de gorduras e óleos, porém, esses alimentos, ao longo da história, foram essenciais para a sobrevivência humana. Desde a Idade da Pedra, o homem já utilizava sementes ricas em óleo, acreditando que elas tivessem grande valor nutricional, o que realmente ocorre.
As sementes de girassol, sésamo, papoula e de linhaça eram as mais utilizadas uma vez que não tinham de ser consumidas imediatamente após sua colheita. Elas eram mais fáceis de serem armazenadas do que os frutos e carnes, já que podiam ser secas ao ar e armazenadas por um longo período.

Um dos óleos utilizados há mais tempo é o de gergelim, citado até na Ilíada de Homero

De Homero e Da Vinci aos nossos dias 
Um dos óleos utilizados há mais tempo é o de gergelim, que era conhecido pelos antigos egípcios, juntamente com o óleo de oliva e com óleos extraídos de frutos secos. Alguns desenhos de Heródoto Grego (484 - 425 a.C.) demonstram que, na Babilônia, o óleo de gergelim era o óleo alimentar mais consumido, sendo também utilizado para fins medicinais. Na Ilíada, de Homero, diz-se que a deusa Hera esfregava sua pele com óleo de gergelim para seduzir Páris, um dos heróis da Guerra de Troia. Outro óleo de grande importância histórica foi o de linhaça que, em 1.100, já possuía uma descrição de como poderia ser extraído das sementes. Na Idade Média, Carlos Magno e alguns imperadores e reis alemães fomentaram o cultivo da planta do linho pela Europa central, no entanto, a produção do óleo era secundária.

Uma figura importante para história dos óleos em geral foi Leonardo da Vinci. Apesar de ele não ter sido o primeiro homem a pensar em uma forma de otimizar o rendimento das fábricas de óleo - algumas inovações como a alavanca e a prensa já existiam desde o período clássico -,o grande artista se preocupava em desenvolver ferramentas profissionais já existentes. Da Vinci inventou, por exemplo, uma prensa de azeite mais eficaz, porém não era muito fácil obtê-la naquela época, uma vez que as pessoas tinham pouca capacidade monetária para investir. Foi justamente em virtude disso que a técnica de extração de óleo por pressão teve uma evolução mais lenta.
O óleo era normalmente prensado por pessoas ou por animais e era o aproveitamento de suas forças que moviam as pesadas rodas de ferro ou pedra e que, consequentemente, moíam as sementes. Os desenvolvimentos mais importantes para a indústria dos óleos foram os moinhos d'água, a alavanca para mover as mós e os moinhos de vento. E claro, as invenções da máquina a vapor e da alavanca hidráulica que marcaram o início da produção industrial do óleo.

Tipos de óleo
Durante a II Guerra Mundial, a margarina e os óleos vegetais competiam com as gorduras de baixa qualidade, que eram vendidas por preços mais baixos. Já durante os anos de 1980, existiu um período de "guerra" entre a margarina e a manteiga, extremada por médicos e cientistas preocupados com a nutrição. Hoje, porém, eles estão unidos e concordam que os óleos vegetais são parte importante para uma dieta equilibrada. A variedade de óleos nunca foi tão vasta quanto atualmente, e ainda existe muito por descobrir sobre as diferenças nutricionais dos diversos tipos de óleo.

Óleo de Amêndoa
Durante a Idade Média, as amendoeiras desempenhavam um papel muito importante na economia de algumas regiões alemãs. Sua origem, no entanto, nos remete ao leste do Mediterrâneo, sendo também cultivada na Califórnia, Austrália, África e outras regiões subtropicais. Seu óleo é usualmente extraído a frio e, quando refinado, em geral, é utilizado na indústria farmacêutica. É um óleo popular entre as receitas orientais e muito utilizado em sobremesas, como em um dos mais famosos pâtisseries, os macarons.

Óleo de Palma A variedade de palmeira da qual se extrai o óleo é uma planta natural da África e das regiões equatoriais. Essa árvore, porém, foi também levada para a Ásia, sendo muito cultivada em países como a Malásia e a Sumatra. O óleo é utilizado principalmente nas cozinhas africanas e asiáticas, enquanto na Europa é normalmente usado no processo da margarina.


Óleo de Soja
A forma original da soja hoje cultivada foi trazida do Japão, Mandschurei (no norte da China) e das Coreias. Foi no século XIX que se introduziu na Europa e América, sendo desta última seus dois maiores produtores: Estados Unidos e Brasil. Seu óleo é geralmente refinado, porém existe também um extraído a frio. Esta variedade é conhecida por apresentar um sabor distinto e é particularmente indicada para pratos tradicionais do Oriente. A principal diferença é que o óleo extraído a frio possui um sabor característico, enquanto o refinado é neutro.

Óleo de Girassol
Natural da região entre o Nebraska e o norte do México, o girassol foi levado para a Europa pelos espanhóis, sendo, por muito tempo, considerada apenas como uma planta decorativa. Em meados do século XIX, os girassóis chegaram à Rússia e suas sementes agradaram muito o povo russo, já que se assemelhava a uma variedade de pinhão por lá encontrada. Assim como o óleo de soja, o de girassol possui um sabor neutro quando refinado, mas, quando extraído a frio, tem um sabor característico, semelhante ao de frutos secos.

Óleo de Linhaça
A origem da planta que produz o linho não é conhecida ainda hoje. Existem cerca de 100 variedades diferentes que se desenvolvem em climas amenos e subtropicais por todo o planeta, particularmente na região mediterrânea e no hemisfério Norte. O óleo de linhaça encontrado à venda pode tanto ser extraído a frio quanto refinado. É um óleo que não aguenta temperaturas muito elevadas devido ao seu alto teor de ácido linoléico, exatamente o mesmo motivo que o faz ser tão procurado, uma vez que este ácido é um importante nutriente, principalmente para indivíduos que sofrem de doenças reumáticas inflamatórias. O óleo possui um lugar de destaque na cozinha tradicional da Silésia, região entre a Alemanha, Polônia e República Tcheca, como por exemplo no tradicional prato com batatas cozidas com casca e servidas com óleo de linhaça e requeijão, receita comum entre os tecelões e hoje uma especialidade da região.

Hoje os médicos são unânimes quanto à importância do óleo vegetal em uma dieta equilibrada

Óleo de Gergelim
O gergelim tem sua origem atrelada à antiga Mesopotâmia, à Índia e à África, sendo cultivado nessas regiões há milhares de anos, mas desde algum tempo foi levado para a China, Japão e países do Mediterrâneo. O óleo de gergelim possui três tipos diferentes: o prensado a frio (que apresenta um sabor agradável do próprio gergelim); o óleo refinado (que possui sabor neutro); e o óleo elaborado a partir do gergelim torrado (que é muito intenso). Este último é muito utilizado na cozinha asiática, principalmente nos pratos elaborados na tradicional panela, a wok.

Óleo de Canola
Assim como o gergelim, a origem precisa da canola não é conhecida. É possível encontrar formas silvestres dessa planta por toda Europa, Ásia e Norte da África. Mas é, sim, provável, que a canola possa ter começado a ser cultivada no século XVII na Normandia e no sul da Inglaterra, e levada para Alemanha no século XVIII. O óleo de canola é conhecido por seu sabor neutro, que evidencia o sabor de outros ingredientes, sendo indicado principalmente para frituras ( da revista Adega ).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Descoberto rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas


O estado do Amazonas pode ter não apenas o maior rio do mundo em volume de água, mas também o maior rio subterrâneo do mundo.
Esta é a impressionante conclusão de um estudo feito pelos pesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.
Rio Hamza
O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. Mas, em vez de petróleo, os geofísicos podem ter encontrado o maior rio subterrâneo do mundo.
Os pesquisadores batizaram provisoriamente o rio subterrâneo de Rio Hamza, em homenagem ao professor que coordenou a pesquisa.
Os dados obtidos com a perfuração dos poços permitiram a identificação de um grande movimento de águas subterrâneas em profundidades de até 4.000 metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas.
Mas o rio subterrâneo pode se estender por outras áreas, uma vez que os poços profundos perfurados pela Petrobras cobrem apenas uma parte da região amazônica.
Rios amazônicos
Segundo Elizabeth, o fluxo de águas subterrâneas é predominantemente vertical até cerca de 2.000 metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.
O rio subterrâneo corre de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.
Segundo Prof. Hamza, os dados indicam que se trata de de um rio subterrâneo debaixo de Rio Amazonas.
De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície, que constitui o Rio Amazonas, e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas, formadas por rochas porosas, por onde a água flui.
Dados do rio subterrâneo
Os dados geofísicos, contudo, indicam uma grande diferença na vazão dos dois rios: a vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a vazão do rio subterrâneo é estimada em 3.090 m3/s.
Embora pareça pouco em relação ao Amazonas, esse volume de água é superior à vazão média do Rio São Francisco.
A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros na área de estudo, enquanto o Rio Hamza varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.
As águas do Rio Amazonas têm uma velocidade que varia de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo das condições geográficas, enquanto o rio subterrâneo é imensamente mais lento, na faixa de 10 a 100 metros por ano.
Isso ocorre porque, ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares ( do inovação tecnológica ).

Uma ponte flutuante no paraíso

Até 2013 deve ser iniciada a construção de uma ponte flutuante nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico. A construção deve ligar a ilha Gulhi Falhu à ilha de Vilingili. A ponte, já aprovada pelo governo, terá 330 m de extensão e será sustentada por plataformas de aço circulares de 4 m de diâmetro e ocas, semelhantes a "patas", para flutuar. De acordo com o arquiteto Jorge Moura, do escritório holandês de engenharia e arquitetura Royalhaskoning, "a inspiração veio de um pequeno inseto que tem um corpo leve e pequeno e consegue flutuar com suas quatro patas grandes e que se mantêm suspensas com a tensão superficial da água".

As plataformas de aço serão preenchidas com gás para evitar sua corrosão. Mas, segundo o arquiteto, ainda está sendo estudada a possibilidade da utilização de um outro material em substituição ao aço.


A ponte em estrutura de aço terá uma via em sentido único e uma via para pedestres e bicicletas. Será formada por seções de 20 m de extensão com duas plataformas cada, somando 16 pares ao todo. Para se manter na posição, cada plataforma será presa por dois cabos fixados ao fundo do mar, que em alguns pontos pode chegar a até 66 m de profundidade. "Um design convencional implicaria em fundações gigantescas no fundo do mar, que não são só caras e complexas, mas teriam um grande impacto negativo em qualquer forma de vida existente naquele espaço", diz Moura. "Olhando para as Ilhas Maldivas, você pode encontrar um grupo de ilhas deslumbrantes, rodeadas por uma quantidade imensa de água. Me parece natural que eu queira utilizar essa água de algum modo como um suporte estrutural para a ponte", acrescenta.
Plano Geral 

A ponte faz parte de um plano geral desenvolvido pelo arquiteto Jorge Moura, do escritório holandês Royalhaskoning, para uma área de 1,1 milhão de m² da ilha. Ainda está sendo estudada a construção de outra ponte, dessa vez com 1.400 m de extensão, que seria executada somente após a construção de todos os equipamentos previstos no plano geral. O projeto realizado pela Global Projects Development Company prevê, em cinco anos, a construção de 2,5 mil casas, um shopping center, um campus de 100 mil m² para uma faculdade, um hospital, um complexo de escritórios e áreas de lazer com campo de golfe e uma praia pública. Todas as estruturas da ilha serão construídas de modo a evitar problemas com marés altas e ondas. Além disso, cinco pequenas ilhas, chamadas "cinco maravilhas", serão transformadas em espaços verdes abertos para a população. A fase 1 do projeto já foi finalizada e a segunda fase deve ser iniciada em setembro ( do PiniWeb ).

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