sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tibet, o teto do mundo

O nome atual do Tibet en chinois « Xizang » (西藏), significa literalmente “a casa dos tesouros do Oeste”. Na realidade, inumeros são os recursos naturais tibetanos: chumbo, petróleo, gás, cobre, estanho, uranium, ferro, ouro, zinco, cobalto, jade,… estimados em 78,4 bilhões de dólares.

Localizado na China continental, no Planalto tibetano, onde se encontra a maior parte da cadeia de montanha do Himalaia, cuja altitude média é de 4200 m, o Tibet ocupa uma area de 2 500 000 km2.

A história do Tibet teve início há cerca de 2.100 anos. E a partir do século VII a região tornou-se o centro do lamaismo, “religião” baseada no budismo. Cobiça da China, o Tibet é incluído no território soberano chinês à partir do século XVII.


A partir daí seguem-se dois séculos de luta do Tibet pela independência, conquistada - temporariamente - em 1912. Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada em 1959. Como consequência, o 14° Dalai Lama, Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retira-se para o norte da Índia, onde instala em Dharamsala um governo de exílio. Os tibetanos exilados, sobretudo na Índia e no Nepal, vêm denunciando o risco de desaparecimento da cultura tibetana, intimamente ligada ao budismo.

Curiosidades tibetanas


Os tibetanos entendem que o bem, o mal, e a felicidade na vida de uma pessoa, dependem dos movimentos do Moinho. Cada um está girando sua roda, a cada momento, onde quer que esteja. O giro regular do moinho proporciona alegria na vida; ao contrário, se a roda deixar de girar harmoniosamente, isto é mau sinal.

Na cultura tibetana, as mulheres casadas se diferenciam das solteiras através do uso de um accessorio obrigatorio, o avental ("bangdian").

Quanto a gastronomia, os produtos derivados do YAK, o leite fermentado, a manteiga, e o queijo constituem os alimentos de base. Além disso, o YAK fornece a lã e o couro para a confecção de roupas, cordas, e seus excrementos, uma vez secos, são utilizados como combustível. Situados no teto do mundo, os tibetanos recorrem a energia solar no preparo da alimentação. Da correspondente em Montpellier

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